Brasil, 16 de julho de 2025
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Alckmin defende o Pix como sucesso após investigação dos EUA

Vice-presidente brasileiro criticou investigação sobre práticas comerciais do Brasil e exaltou o sucesso do sistema de pagamento Pix.

Em um contexto de tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, o vice-presidente Geraldo Alckmin saiu em defesa do sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, chamando-o de um verdadeiro sucesso. A declaração de Alckmin foi feita durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira (16 de julho), logo após uma reunião com a Câmara de Comércio Americana (Amcham), onde foram discutidos temas relevantes para o comércio bilateral.

A investigação dos EUA e a retaliação de Trump

Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou uma investigação sobre as práticas comerciais do Brasil, a qual foi recebida com preocupação por autoridades brasileiras. A retaliação de Trump ocorre após o anúncio de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, com o argumento de que algumas práticas comerciais do Brasil são “desleais”. Entre as áreas de foco dessa investigação, o Pix foi mencionado como uma modalidade de pagamento preocupante para o governo americano.

As autoridades dos Estados Unidos argumentam que as práticas comerciais do Brasil são “injustificáveis, irracionais ou discriminatórias de governos estrangeiros”. A investigação levanta questões que vão desde o desmatamento até a propriedade intelectual e os sistemas financeiros do país, tendo o Pix como um dos itens destacados.

Resposta do governo brasileiro

Alckmin, em resposta às alegações americanas, enfatizou que o Brasil tem trabalhado para reduzir o desmatamento e apresentou informações sobre como o país se destaca no uso de energias renováveis. Ele mencionou que o desmatamento está em queda e que o Brasil figura como um exemplo mundial no manejo sustentável de suas florestas, especialmente a Amazônica.

No que diz respeito ao Pix, ele frisou que o sistema revolucionou a forma como as transações financeiras são realizadas no Brasil, oferecendo rapidez e segurança. “O Pix é um grande sucesso e contribui bastante para a inclusão financeira”, disse Alckmin, ressaltando a importância de manter esse sistema operacional sem interferências externas ou pressões tarifárias.

A evolução da propriedade intelectual

Além de defender o Pix, Alckmin apresentou dados sobre a evolução da propriedade intelectual no Brasil, afirmando que o tempo necessário para registrar patentes passou de 7 para 4 anos e que, a partir de 2026, o objetivo é chegar ao padrão internacional de 2 anos. Essas mudanças representam um avanço significativo para o ambiente de negócios no Brasil, tornando-o mais atraente para investimentos externos.

“Precisamos resolver a questão tarifária, porque não se justifica neste patamar. É um perde-perde, não pode o interesse de alguns se contrapor ao coletivo”, destacou Alckmin, enfatizando a necessidade de um diálogo positivo entre as nações.

Expectativas futuras e o papel do Pix

A defesa de Alckmin pelo Pix não se limita apenas ao seu sucesso interno, mas também sugere que o sistema pode servir como modelo para outros países em desenvolvimento. Com a implementação de técnicas mais modernas e infraestrutura financeira robusta, o Brasil almeja atrair investimentos e fortalecer suas relações comerciais internacionais. O Pix, por sua vez, apresenta-se como uma ferramenta que pode facilitar comércio e transações financeiras em âmbito global.

Enquanto as discussões sobre as investigações e tarifas continuam, o governo brasileiro se mostra comprometido em defender seus avanços e manter um ambiente de negócios saudável e competitivo. Alckmin finalizou suas declarações afirmando que a política não deve interferir nas decisões sobre tarifas e comércio internacional, reforçando a importância de um diálogo construtivo no cenário global.

As declarações de Alckmin demonstram a determinação do governo brasileiro em proteger suas inovações e práticas comerciais, mesmo diante de pressões internacionais, reforçando o papel do Pix como um marco para o futuro financeiro do Brasil.

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