Na semana passada, o confronto internal da base MAGA com o tema Epstein voltou às manchetes, evidenciando a divisão dentro do grupo pró-Trump. Após a Justiça dos EUA afirmar que não há listas de clientes incriminatórias relacionadas a Epstein, Donald Trump foi criticado por sua base após afirmar que não devemos perder tempo com o caso.
Fox News e a tensão nas manifestações
A apresentadora Laura Ingraham, do Fox News, participou de um evento do Turning Point USA e confrontou a audiência sobre os resultados da investigação Epstein. Ela pediu aos jovens presentes que levantassem as mãos se estivessem satisfeitos, mas a reação foi negativa. Quando pediu para quem não estava satisfeito, houve aplausos e vaias, refletindo o ceticismo da base com o andamento do caso.
Ingraham declarou que sua intenção é promover a “clareza na apresentação” e afirmou que acredita que quem cometeu abusos “deve estar na cadeia”. Entretanto, as reações do público revelam um sentimento de desconfiança que não se reflete na narrativa oficial ou nas declarações do governo.
Esquerda e a crise de credibilidade
O episódio reforça o conflito interno na narrativa de Trump e de seus apoiadores. Apesar de tentativas de minimizar o caso Epstein, a insatisfação popular reflete a desconfiança com o governo e a percepção de que há uma manipulação de informações.
Especialistas apontam que essa polarização aumenta a desilusão da base com os processos políticos e reforça a narrativa de conspiração que cerca o ex-presidente e sua administração.
Reações nas redes sociais
Após o evento, Trump foi criticado por seus seguidores nas redes sociais. Ele foi “ratioed” — expressão que indica uma rejeição maior em comentários do que curtidas — após afirmar no Truth Social: “Vamos não perder tempo e energia com Jeffrey Epstein, alguém que ninguém se importa”.
Este episódio evidencia o quanto a lealdade à figura de Trump ainda é forte, apesar de indicações de que o respaldo não é unânime em relação ao caso Epstein.
Perspectivas para o futuro
Analistas avaliam que o tema continuará polarizando a base de apoiadores de Trump, com alguns buscando explicações alternativas para os fenômenos envolvendo Epstein, e outros deixando de lado as implicações mais controversas.
A crise de confiança na narrativa oficial e a forte presença de teorias conspiratórias mostram que o tema Epstein continuará a ser uma questão sensível, influenciando o alinhamento político e o comportamento da base MAGA nos próximos meses.