Em entrevista ao The Hollywood Reporter nesta sexta-feira, John Goodman abordou sua relação com Roseanne Barr, antiga colega de trabalho na famosa sitcom “Roseanne”. O ator, que interpretou Dan Conner ao lado de Barr, revelou que há cerca de sete ou oito anos eles não mantêm contato, após o polêmico episódio que levou ao cancelamento da série.
Fim da amizade e o impacto do escândalo
Goodman afirmou que não costuma mais falar com Barr, que foi afastada após comentários racistas na internet. “Não acho que ela queira falar comigo. Nós não conversamos há bastante tempo”, declarou. Sua fala condiz com o que ocorreu em 2018, quando a reestreia do programa foi abruptamente descontinuada devido às declarações controversas de Barr sobre Valerie Jarrett, ex-assessora da Casa Branca.
Após o episódio, a ABC cancelou o reboot, com uma declaração oficial na época dizendo que a fala de Barr era “aborrenta, repugnante e incompatível com nossos valores”. Goodman comentou ainda que se sentiu “mal” por sua antiga colega diante da repercussão negativa.
Memórias de um período especial na televisão
Embora a relação esteja distante atualmente, Goodman deixou claro que guardou boas lembranças do tempo que trabalharam juntos. “Nos conectamos desde o começo. Ela me fazia rir, e eu a fazia rir, e foi muito divertido”, contou. “Tínhamos uma química muito forte, e a audiência acompanhava: chegávamos a 20, 30 milhões de telespectadores.”
Olhar para o futuro e o legado da série
Segundo o ator, o momento atual é bastante diferente do auge da série, mas ele valoriza aquele período como algo “especial”. Goodman refletiu sobre a mudança no cenário da televisão e a importância de reconhecer o impacto que “Roseanne” teve na cultura popular brasileira na época.
Apesar do afastamento, o ex-casal de atores protagonista da sitcom permanece marcado por uma parceria marcante, que resistiu por anos, mesmo com a turbulência gerada pelos acontecimentos recentes. A história de Goodman e Barr serve de lembrete de como o mundo do entretenimento é, muitas vezes, tão instável quanto a própria sociedade.
Este artigo foi originalmente publicado no HuffPost.
