Brasil, 15 de julho de 2025
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Grupo é preso no Ceará suspeito de matar digital influencer

Dois homens foram condenados a 30 anos de prisão pela morte da influenciadora Kellma Ludymilla em Choró, no Ceará.

Em um caso que chocou a comunidade local e as redes sociais, dois homens foram condenados a 30 anos de prisão pela morte da influenciadora digital Kellma Ludymilla, de apenas 20 anos. O crime ocorreu em abril de 2022, na cidade de Choró, situada no interior do Ceará. O julgamento concluiu-se na noite da última segunda-feira (14) e teve grande repercussão na imprensa e entre os internautas.

Consequências da condenação

Os condenados, identificados como Macksuel Barros Jucá, conhecido como “Capetinha”, e Erivânio de Lima Castro, apelidado de “Cabeça”, foram apontados como os mandantes do crime. O processo judicial revelou que ambos já estavam sob custódia antes do julgamento. Macksuel encontra-se preso desde dezembro de 2022, e deverá cumprir 27 anos, 4 meses e 17 dias de sua pena. Por sua vez, Erivânio foi preso em agosto do mesmo ano, durante uma operação que resultou na detenção de dez pessoas, e cumprirá 27 anos, 1 mês e 3 dias de prisão.

A motivação e os detalhes do crime

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE), a morte de Kellma Ludymilla estava relacionada a um conflito entre facções criminosas. A jovem foi alvo de ameaças semanais antes do assassinato, uma vez que possuía parentesco com um integrante de uma facção rival. No dia 16 de abril de 2022, Kellma estava acompanhada de um amigo quando foi abordada por dois homens que abriram fogo contra ela.

O cenário do crime

De acordo com testemunhas, os executores do homicídio, além do informante que auxiliou na localização da influenciadora, foram identificados. Após o assassinato, vários internautas que prestaram homenagens a Kellma em suas redes sociais enfrentaram ameaças dos envolvidos, exigindo que apagassem quaisquer menções à jovem.

A repercussão nas redes sociais

O caso não apenas indignou a população local, mas também gerou amplas discussões nas redes sociais. Hashtags relacionadas ao crime ganharam destaque, e muitos usuários expressaram sua tristeza e revolta em relação à violência que vitima jovens influenciadores. Em meio a essa tragédia, a figura de Kellma se tornou um símbolo de luta contra a violência e a impunidade.

Um olhar sobre a segurança no Ceará

O assassinato de Kellma é reflexo de um problema maior que afeta o estado do Ceará e outras regiões do Brasil. A violência urbana, muitas vezes vinculada às disputas entre facções criminosas, tem gerado um aumento no número de homicídios, principalmente entre os jovens. O estado tem enfrentado desafios significativos em suas políticas públicas de segurança, e casos como o de Kellma evidenciam a urgência de ações mais eficazes para proteção da vida e da integridade de seus cidadãos.

Próximos passos no processo legal

Embora dois dos mandantes já tenham sido condenados, o caso ainda não está encerrado. Seis pessoas foram denunciadas ao todo, e as investigações continuam em busca da plena responsabilização de todos os envolvidos no crime. A comunidade aguarda ansiosamente pelos desdobramentos, esperançosa de que a justiça prevaleça e que esse trágico episódio não se repita.

Conclui-se, portanto, que a condenação de Macksuel e Erivânio representa um passo importante para a Justiça, mas também um alerta sobre os perigos que cercam a vida de influenciadores e jovens em geral. A sociedade deve se unir para lutar contra a violência e promover uma cultura de paz, visando proteger não apenas as figuras públicas, mas todos os cidadãos.

O caso de Kellma Ludymilla continua a ecoar, lembrando-nos da necessidade de vigilância e ação em face da impunidade e da violência que, infelizmente, ainda marcam a realidade de muitos brasileiros.

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