No último domingo (13), a polêmica em torno do acidente que vitimou a cantora Marília Mendonça (1995-2021) voltou a ganhar destaque na mídia após a exibição de uma entrevista de Ruth Moreira, mãe da artista, no programa Fantástico. A viúva do produtor Henrique Bahia, Fernanda Costa, revelou que foi bloqueada por Ruth em um aplicativo de mensagens após o envio de um áudio, no qual abordava a questão da indenização destinada às famílias afetadas pelo trágico acontecimento.
Desabafo de Fernanda Costa
A situação veio à tona durante o programa Fofocalizando, apresentado por Gaby Cabrini. Fernanda relatou que, após a entrevista de Ruth, onde ela afirmava não ter se comunicado com as famílias das vítimas, decidiu enviar um áudio expressando sua preocupação em relação à indenização. No áudio, Fernanda pediu que a mãe da cantora intervisse para apressar a liberação dos pagamentos, afirmando que o advogado do piloto não aceitava a divisão de 50% das indenizações.
“Ruth, tá boa? Desculpa te incomodar de novo… o pessoal da Mafre, a seguradora do avião, já está com o dinheiro pronto para pagar a indenização a qualquer momento”, iniciou ela, implorando por ajuda.
Um clamor por justiça e igualdade
Fernanda, que está em uma situação delicada após a perda do pai de seu filho, fez um apelo emocionado, enfatizando a necessidade do auxílio de Ruth. “Pelo amor que você tem em Deus, por favor, conversa com seu advogado, libera todo mundo receber as partes igualmente. Meu filho está passando necessidade já”, pediu Fernanda, demonstrando a urgência da situação.
A viúva também destacou que se sentiu compelida a enviar o áudio, uma vez que não sabia a quem mais recorrer para garantir o que poderia ser justo para os filhos das vítimas. “Eu vinha te pedir, pela misericórdia, eu só tenho meu filho agora…”, desabafou, destacando que este pedido era uma súplica por um ato de compaixão.
Reação e bloqueio
A resposta de Ruth, no entanto, foi considerada seca e insatisfatória por Fernanda, que relatou: “Ela não iria remunerar os problemas que ela tinha e que pagava o advogado muito bem para resolver os dela.” Esse episódio culminou no bloqueio no aplicativo, deixando Fernanda desamparada e frustrada. A viúva questionou a negativa de Ruth em afirmar que não havia contato com ela, considerando que a gravação mostrava claramente um pedido de socorro e diálogo.
Ficou claro na comunicação de Fernanda que, após o bloqueio, ela ficou sem alternativas e com a sensação de que não havia mais caminhos para resolver a situação. “Estávamos de pé e mãos atados, ou aceitávamos o que eles impuseram ou não…”, lamentou.
Implicações do caso
A insatisfação de Fernanda não se limita ao processo de indenização, mas abrange também a maneira como Ruth se posicionou publicamente. Ao afirmar que não havia falado com ninguém, Ruth desconsiderou a gravidade da situação de outras famílias afetadas. O episódio lança luz sobre a necessidade de compaixão e entendimento em momentos de dor e perda, especialmente quando vidas estão em jogo.
Esse caso expõe questões profundas sobre como as famílias das vítimas lidam com a dor e os conflitos de interesses que podem surgir em processos delicados como o DASseguro. As diferentes perspectivas nos fazem refletir sobre a empatia e a responsabilidade coletiva em momentos difíceis.
Em um contexto onde a dor da perda se transforma em disputas legais e emocionais, é crucial promover diálogos que não apenas reconheçam as necessidades de todos os envolvidos, mas que também busquem soluções justas e humanas.
A situação vivida por Fernanda e Ruth Moreira reforça a importância da solidariedade, especialmente em tempos de luto, e a necessidade de abordar as questões de forma sensível. Que as vozes das vítimas e de suas famílias possam ser respeitadas e ouvidas, e que as soluções sejam sempre pautadas pela justiça e dignidade, acima de disputas pessoais.
Por fim, é evidente que a história de Fernanda Costa é mais do que uma questão legal; é um apelo humano por compreensão e empatia em um momento de profunda tristeza.
