Brasil, 15 de julho de 2025
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Camadas de comércio entre EUA e Brasil sob risco por novas tarifas

Instituições internacionais apoiam diálogo para evitar escalada de tarifas que podem afetar cadeias produtivas e empregos

Em nota conjunta divulgada nesta terça-feira, a Câmara de Comércio dos Estados Unidos e a AmCham Brasil advertiram que a imposição de tarifas de 50% pelo governo americano prejudica uma das principais relações econômicas bilaterais. A medida, anunciada recentemente pelo presidente Donald Trump, destaca o risco de danos elevados às cadeias de suprimentos e ao bem-estar de consumidores e setores industriais de ambos os países.

Impactos das tarifas propostas aos produtos brasileiros

Segundo as instituições, a tarifa de 50% afetaria itens essenciais às cadeias de produção nos Estados Unidos, elevando custos para as famílias e dificultando a competitividade de setores-chave. A nota aponta que mais de 6.500 pequenas empresas norte-americanas dependem de produtos importados do Brasil, enquanto cerca de 3.900 empresas americanas possuem investimentos no país latino-americano.

Brasil entre os principais parceiros comerciais dos EUA

O Brasil figura entre os dez principais destinos de exportações dos Estados Unidos, recebendo quase 60 bilhões de dólares em bens e serviços por ano. As instituições reforçam que uma relação comercial “estável e produtiva” entre as duas maiores economias do Hemisfério beneficia consumidores, sustenta empregos e promove prosperidade mútua.

Posição das instituições e perspectivas de negociação

A nota enfatiza a disposição tanto da Câmara de Comércio dos EUA quanto da AmCham Brasil em apoiar esforços negociadores. As organizações defendem um diálogo que seja pragmático e construtivo para evitar uma escalada de medidas retaliatórias e garantir um comércio favorável a ambos.

Futuro das relações comerciais

Especialistas destacam que o sucesso na negociação pode evitar prejuízos às cadeias de fornecimento e proteger empregos, contribuindo para uma relação bilateral sólida e duradoura. A expectativa é que os governos trabalhem para uma solução que minimize os impactos econômicos advindos das tarifas, promovendo estabilidade na cooperação entre as duas maiores economias do continente americano.

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