Brasil, 14 de julho de 2025
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Meta constrói data centers gigantescos para impulsionar IA, com previsão de operação em 2026

Mark Zuckerberg anuncia novos data centers da Meta, com capacidade de vários gigawatts, para liderar avanços em inteligência artificial

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, revelou nesta segunda-feira (14) que a empresa está construindo diversos data centers de grande escala para impulsionar seus esforços em inteligência artificial, com o primeiro previsto para entrar em operação em 2026. A iniciativa faz parte da estratégia da companhia de se posicionar na vanguarda da tecnologia de IA.

Meta aposta em data centers de alta capacidade para IA

Zuckerberg afirmou que a Meta está desenvolvendo “clusters” de data centers que, juntos, terão capacidade de vários gigawatts — um volume considerado entre os maiores do mundo. “Estamos chamando o primeiro desses clusters de Prometeu, e ele começará a operar em 2026,” explicou em uma publicação na rede social Threads. “Estamos construindo vários outros clusters também, incluindo um que ocupa uma parte significativa da área de Manhattan.”

Construção de superclusters e investimento milionário

Segundo Zuckerberg, esses data centers estão entre os maiores do mundo, ultrapassando os tradicionais centros de centenas de megawatts, chegando a uma escala de várias dezenas de gigawatts. Para isso, a Meta planeja investir “centenas de bilhões de dólares” na infraestrutura, garantindo uma capacidade que deve superar a de outros gigantes do setor, como OpenAI e Oracle.

A Meta já anunciou sua intenção de investir até US$ 72 bilhões em IA e infraestrutura de data centers, conforme declarou Zuckerberg. “Temos capital vindo do nosso negócio para isso”, afirmou o executivo. A estratégia visa transformar a Meta na pioneira na criação de um “supercluster” de IA, segundo informações da SemiAnalysis citadas por Zuckerberg.

Recrutamento de talentos e avanço na IA geral

Para acelerar seus projetos, a Meta tem recrutado especialistas das principais empresas do setor, como OpenAI, DeepMind e Apple. Recentemente, a companhia nomeou Alexandr Wang, cofundador da Scale AI, como diretor de IA, após adquirir 49% de sua empresa, em um negócio avaliado em US$ 14,3 bilhões. Além disso, Ruoming Pang, principal executivo da Apple na área de modelos de IA, deixou a companhia para trabalhar na Meta.

Insatisfeito com os resultados anteriores, Zuckerberg tem montado uma equipe focada na conquista da inteligência artificial geral (AGI), uma forma de IA que desempenha tarefas humanas em diversas áreas. “Queremos que nossas máquinas alcancem níveis de inteligência comparáveis aos humanos em várias tarefas,” explicou Zuckerberg.

Setor de data centers em expansão e concorrência global

Enquanto a Meta investe massivamentе em infraestrutura, a China também busca fortalecer sua presença no mercado de IA. Recentemente, o governo chinês anunciou a intenção de adquirir 100 mil chips da Nvidia para construir data centers de IA no meio do deserto, numa tentativa de liderar o desenvolvimento de tecnologia avançada em regiões inexploradas.

De acordo com Zuckerberg, a meta é que esses projetos tornem a Meta uma líder global na nova era da inteligência artificial, com seus data centers considerados “clusters” de múltiplos gigawatts, uma escala que deve rivalizar com os maiores do setor — algo que até então era inédito em empresas de tecnologia.

Perspectivas futuras e impacto na tecnologia

O crescimento do mercado de data centers voltados à IA reflete o momento de forte inovação e disputa por talentos, com grandes players investindo pesadamente na construção de infraestrutura inteligente. Segundo fontes do setor, a demanda por capacidade de processamento com altos níveis de eficiência deve impulsionar a expansão de projetos semelhantes nos próximos anos.

Mark Zuckerberg cativou o mercado ao destacar que a Meta pretende liderar essa corrida, com seus data centers de última geração, além de gerar crescimento econômico e avanços tecnológicos globais. A expectativa é que, com esses investimentos, a Meta esteja na linha de frente da revolução enquanto busca alcançar a inteligência artificial geral, um objetivo que pode transformar a interação entre humanos e máquinas nos próximos anos.

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