Brasil, 14 de julho de 2025
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Inflação na Argentina sobe para 1,6% em junho, após desaceleração

A inflação na Argentina atingiu 1,6% em junho, indicando uma leve aceleração no ritmo de aumento de preços sob o governo de Javier Milei.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), mostrou um aumento de 1,6% na inflação do país em junho, um progresso em relação aos 1,5% registrados em maio.

Dados revelam estabilidade e avanços econômicos

Enquanto isso, a inflação acumulada em 12 meses até março caiu para 39,4%, contra 43,5% no mês anterior. Os números refletem a tendência de desaceleração que marca o primeiro ano de gestão do presidente Javier Milei, que adotou uma política de forte ajuste econômico.

Desde que tomou posse em dezembro de 2023, Milei interrompeu obras federais, retirou subsídios de tarifas de água, gás e luz e cortou repasses aos Estados, o que provocou aumentos expressivos nos preços ao consumidor.

Impactos sociais e ajustes fiscais

Além da inflação, a Argentina enfrentou um aumento na pobreza, atingindo 52,9% da população no primeiro semestre de 2024. No segundo semestre, o índice caiu para 38,1%, equivalente a 11,3 milhões de pessoas, ocasionando protestos pelo país.

No entanto, o presidente conseguiu estabelecer uma sequência de superávits fiscais e recuperar a confiança dos investidores internacionais. Em 11 de abril, Milei conquistou um acordo de US$ 20 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI), sendo a primeira parcela de US$ 12 bilhões liberada rapidamente pelo organismo.

Reformas cambiais e acordo com o FMI

O aprimoramento dos indicadores econômicos permitiu a flexibilização do controle cambial, com o fim da paridade fixa do peso argentino e a adoção do câmbio flutuante, ajustado pela oferta e demanda no mercado. O Banco Central anunciou ainda a normalização do câmbio, extinguindo o “cepão” que limitava compras de dólares desde 2019.

Para cumprir a agenda de recuperação econômica e reduzir a inflação, o governo vem adotando medidas monetárias, fiscais e cambiais, incluindo a liberação do uso de dólares mantidos “debaixo do colchão” e a emissão de títulos públicos no mercado externo. Essas ações têm por objetivo fortalecer as reservas, atrair investimentos e estabilizar os preços.

Perspectivas futuras

Segundo especialistas, manter a inflação abaixo de 2% ao mês é prioridade do governo de Milei. Com o avanço nas reformas, o país busca consolidar o ajuste econômico iniciado, mesmo diante de desafios sociais persistentes e do histórico de crise que ainda permeia a economia argentina.

Para mais detalhes, acesse a notícia completa.

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