Contexto e repercussões na mídia
As declarações de Bennett acontecem em meio à renovada atenção às investigações sobre Epstein, que voltou ao centro das manchetes após a divulgação, pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, de um memorando negando a existência de uma lista de clientes do financista e afirmando que Epstein não foi assassinado. O documento gerou uma crise de confiança entre o ex-presidente Donald Trump e sua base MAGA, que há anos promove teorias conspiratórias relacionadas ao caso.
Trump, que havia prometido em sua campanha de 2024 divulgar registros sobre Epstein, agora pediu que seus apoiadores “sigam em frente” após o relatório do governo.
Acusações sem fundamentos e a postura israelense
Bennett acusou Carlson e outros “personagens influentes” na internet de “pretenderem saber coisas que não sabem”, alegando que esses indivíduos “inventam histórias, falam com confiança e essas mentiras acabam se espalhando, porque é Israel”.
As declarações de Bennett ocorreram após Carlson ter sugerido, durante um evento do Turning Point USA, que “precisamos questionar por que Epstein fazia isso, em nome de quem, e de onde vinha o dinheiro”.
Implicações e próximas etapas
Especialistas avaliam que as declarações oficiais reforçam a postura de Israel de desmentir qualquer ligação com Epstein, enquanto as alegações de Carlson e outros permanecem sem provas concretas. A controvérsia evidencia o impacto de teorias conspiratórias na política e na mídia, especialmente em momentos de investigação sobre casos de grande repercussão internacional.
O ex-primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, negou nesta segunda-feira as alegações de que Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais, teria trabalhado para o Mossad, o serviço de inteligência estrangeiro do país. Bennett declarou ter “100% de certeza” de que Epstein não possuía qualquer ligação com o Mossad ou com Israel.
Desmentido oficial e reação às acusações
Em uma publicação na rede social X (antigo Twitter), Bennett afirmou: “A acusação de que Jeffrey Epstein trabalhou para Israel ou para o Mossad, conduzindo uma rede de chantagem, é categoricamente falsa.” Ele qualificou as alegações como uma “onda vicious de calúnias e mentiras” contra Israel e seu povo.
A reação ocorre após declarações do comentarista de direita e ex-host do Fox News, Tucker Carlson, que na última semana sugeriu, sem provas, que Epstein poderia estar ligado ao governo israelense. Apesar de alegações semelhantes feitas anteriormente, nenhuma delas foi comprovada.