Desde o início de 2023, o Brasil desembolsou R$ 1,3 bilhão a 62 organismos internacionais, conforme divulgado pelo Ministério do Planejamento (MPO) e Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Compromisso com o sistema multilateral
O pagamento reafirma o comprometimento brasileiro com o sistema multilateral e a importância da Organização das Nações Unidas (ONU) em um cenário global marcado por adversidades. Segundo os ministérios, a quitação das dívidas demonstra a responsabilidade do Brasil em manter suas obrigações internacionais em dia.
O país também quitou integralmente sua cota na Corporação Financeira Internacional (IFC) do Banco Mundial (Banco Mundial), fortalecendo sua participação na instituição e fomentando investimentos privados alinhados à agenda de desenvolvimento nacional.
Pagamento a múltiplas instituições internacionais
Além do Banco Mundial, o Brasil efetuou pagamentos ao Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) e ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (FONPLATA).
As contribuições também foram destinadas aos três componentes do orçamento da Organização das Nações Unidas, incluindo o orçamento regular, o Mecanismo Residual para Tribunais Criminais (IRMCT) e missões de paz.
Entre os organismos recebedores de contribuições estão a Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Mundial do Comércio (OMC), Tribunal Penal Internacional (TPI), além de entidades regionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
Contribuições para a preservação ambiental e cooperação regional
Parte dos recursos foi destinada a organismos de preservação e proteção da biodiversidade, em preparação para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em Belém, no Pará. Essa medida reforça o compromisso do Brasil com as ações ambientais e o desenvolvimento sustentável, em linha com a agenda global.
De acordo com os ministérios, os pagamentos evidenciam o esforço do governo brasileiro em manter uma gestão fiscal responsável, garantindo presença ativa do país em organismos internacionais e fomentando a paz, a cooperação e o desenvolvimento socioeconômico em âmbito global e regional.
Perspectivas futuras
O esforço do governo para assegurar a regularidade nas contribuições também visa fortalecer a posição do Brasil nos organismos multilaterais, promovendo ações conjuntas voltadas a desafios globais como mudanças climáticas, saúde pública e estabilidade econômica.
Mais informações podem ser acessadas na fonte original.