Há cinquenta anos, o thriller “Tubarão” de Steven Spielberg chegou às telas, tornando-se um sucesso de bilheteria e mudando o cinema de bilheteria. Para celebrar essa história de medo e sucesso, a National Geographic lançou o documentário “Jaws @ 50: The Definitive Inside Story”, oferecendo um olhar aprofundado sobre os bastidores da produção que quase deu errado. Aqui estão 23 fatos impressionantes que aprendi assistindo ao especial.
Diretor Steven Spielberg e suas dúvidas
Spielberg chegou a pensar que “Tubarão” poderia acabar com sua carreira, pois o filme estava atrasado e ele acreditava que ninguém iria contratá-lo novamente, segundo relatos do próprio diretor. Apesar da insegurança, ele acabou criando um dos maiores clássicos do cinema.
O livro que inspirou o filme
Apesar de não conhecer inicialmente a obra de Peter Benchley, Spielberg se apaixonou pela história do “Leviatã do mar” ao ler o livro, o que transformou sua visão na adaptação cinematográfica. Benchley, por sua vez, buscou inspiração ao capturar tubarcos em Nantucket, questionando “e se um tubarão permanecesse em um só lugar?”.
Escolha do título e o nome do gigante marinho
Depois de testar vários nomes, como “Terror do Abismo” e “Leviatã Emergente”, todos concordaram que “Tubarão” era o título mais forte, que acabou conquistando o sucesso mundial.
Design e tamanho do tubarão mecânico
Joe Alves, responsável pelo design do tubarão, criou desenhos de diversas tamanhos, incluindo um de 32 pés. Spielberg achou o tamanho excessivo e optou por uma versão de 26 pés, que soava mais realista e assustadora.
O nome “Bruce” e o impacto do tubarão real
Inicialmente, Spielberg chamava o tubarão mecânico de “Bruce”, em homenagem a seu advogado. Com o tempo, o nome se popularizou mundialmente. Além disso, cenas reais de tubarões foram intercaladas ao filme, capturando a essência do predador no seu habitat natural.
O sucesso de George Lucas e o roteiro
George Lucas previu que “Tubarão” seria o maior sucesso do cinema, o que se confirmou. Curiosamente, o roteiro original apresentava o tubarão na cena de abertura, mas por causa das falhas técnicas, Spielberg decidiu que a ausência do monstro era mais aterrorizante.
Elenco e filmagens reais
A maior parte dos atores era composta por moradores locais de Martha’s Vineyard, o que conferiu autenticidade às cenas. Um fato curioso é que, durante as gravações na praia, uma verdadeira baleia foi avistada nas proximidades, mostrando os riscos reais do oceano.
Detalhes de produção e cenas marcantes
Algumas sequências, como a cena de ataque na câmara do barco, foram filmadas em tanques de água para controle total da produção. Spielberg também criou momentos clássicos, como a cena noturna, que considera sua favorita, com recursos de suspense que ainda impressionam o público.
A trilha sonora e os bastidores
John Williams compôs uma trilha sonora implacável que virou símbolo do filme. Para o exibidor do tubarão, o “Bruce”, a última versão do modelo mecânico pode ser vista no Museu do Cinema em Los Angeles, uma peça icônica da história do cinema.
Curiosidades adicionais
Richard Dreyfuss e Robert Shaw, que interpretaram personagens distintos, tiveram uma rivalidade nos bastidores, refletindo a dinâmica do filme. Além disso, Spielberg revela que, em 1975, ele teria votado em “Um Estranho no Ninho” para Melhor Filme, admitindo que “Tubarão” não era sua escolha pessoal.
Impacto e legado
O filme levou a uma maior conscientização sobre shark attacks e ajudou a popularizar o gênero de filmes de suspense na era moderna. Hoje, o tubarão mecânico mais famoso, Bruce, pode ser visitado na Capital Museum de Los Angeles, permanecendo como símbolo eterno do clássico.
Para uma imersão completa nas histórias, assista ao documentário “Jaws @ 50: The Definitive Inside Story” na Hulu e relembre os segredos por trás desse ícone do cinema.
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