Em resposta à carta de Donald Trump, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, afirmou que as tarifas de 30% podem interromper cadeias de suprimento críticas entre a UE e os Estados Unidos. Ela ressaltou que a medida pode prejudicar empresas, consumidores e pacientes de ambos os lados do Atlântico, especialmente devido à exportação de medicamentos e produtos farmacêuticos da União Europeia para os EUA.
Impacto nas cadeias de suprimento transatlânticas
Von der Leyen destacou que as tarifas estabelecidas por Trump, que entraram em vigor recentemente, ameaçam a estabilidade de setores estratégicos. “Essas tarifas podem criar gargalos na cadeia de suprimentos, afetando a disponibilidade de produtos essenciais”, afirmou durante uma coletiva de imprensa.
A UE argumenta que a medida pode elevar custos e dificultar a exportação de medicamentos, prejudicando a saúde pública em ambos os continentes. Segundo a União, a exportação de medicamentos para os EUA é significativa, reforçando a importância de evitar medidas que possam prejudicar essa relação comercial.
Posição da UE e próximos passos
Por ora, a União Europeia decidiu não adotar medidas retaliatórias, aguardando o desfecho das negociações diplomáticas. Von der Leyen declarou que as discussões continuarão até agosto, período em que a UE evitará ações unilaterais, buscando uma resolução pacífica para o impasse.
Segundo ela, há chances de diálogo e negociação que possam evitar uma escalada de tarifas e tarifas retaliatórias. “Nos faremos ouvir, mas também estamos abertos ao entendimento que preserve os interesses comerciais e de saúde pública”, afirmou.
Reações do mercado e cenário internacional
Especialistas apontam que o cenário pode criar instabilidade nos mercados globais, especialmente nos setores farmacêutico e de tecnologia. Analistas recomendam atenção às negociações diplomáticas que ainda estão em curso.
O assunto ganhou destaque no panorama internacional, refletindo as tensões comerciais entre Washington e Bruxelas e suas possíveis consequências para a cooperação transatlântica.
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