Brasil, 13 de julho de 2025
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Brasil inicia a busca pelo nono título na Copa América

Brasil enfrenta a Venezuela na estreia da Copa América Feminina, em Chillogallo, enquanto se adapta à altitude do Equador.

Hoje, a Seleção Brasileira feminina de futebol inicia sua caminhada em busca do nono título na Copa América, enfrentando a Venezuela, em Chillogallo, no Equador. A partida, que começa às 21h, será transmitida pelos canais Sportv e TV Brasil. Além da estreia difícil contra a seleção venezuelana, o Brasil lidará com o desafio adicional da altitude de Quito, que está a 2.850 metros acima do nível do mar.

Preparação intensa em Teresópolis

A preparação da seleção durante a semana na Granja Comary, localizada em Teresópolis, não se restringiu apenas aos treinos em campo. A comissão técnica implementou diversas técnicas para melhorar a condição cardiorrespiratória das jogadoras, visando minimizar os efeitos adversos do ar rarefeito causados pela altitude, já que a equipe teve apenas três dias completos de aclimatação.

Os especialistas afirmam que o tempo ideal de adaptação para o corpo se acostumar com a menor concentração de oxigênio é em torno de uma semana. No entanto, o time enfrentará a Bolívia no dia 16, data em que espera estar mais bem adaptado. O fisiologista da seleção, Ronaldo Kobal, menciona que a escolha de permanecer em Teresópolis trouxe vantagens, como a presença de campos de qualidade, academia completa e um ambiente tranquilo, propício ao treinamento.

Desafios da altitude e estratégias de adaptação

Entre as jogadoras, a volante Ary Borges já teve experiências anteriores com a altitude, tendo conquistado a Libertadores de 2022 pelo Palmeiras. Ela relata como a equipe médica tem auxiliado na adaptação à nova situação, com dicas que podem ajudar no bem-estar físico durante as partidas. Ary observa que a reação à altitude pode variar bastante entre as jogadoras; enquanto algumas não sentem os efeitos, outras podem apresentar sintomas como falta de ar e dor de cabeça, o que pode influenciar no desempenho em campo.

O fisiologista Kobal concorda com Ary e ressalta que cada atleta reage de forma distinta à altitude. Para amenizar os impactos, a equipe tem usado estratégias como a suplementação de ferro e exercícios específicos para fortalecer a musculatura respiratória. Um dos equipamentos implementados, utilizado anteriormente durante a pandemia de Covid-19, ajudará na capacidade respiratória das atletas através de um aparelho que permite elevar bolinhas pelo sopro, fortalecendo assim a musculatura envolvida na respiração.

O desafio no campeonato e as expectativas

O Brasil enfrentará, além da Venezuela e Bolívia, as seleções do Paraguai e Colômbia no Grupo B. A Colômbia, considerada a segunda força do futebol feminino sul-americano, deve ser um desafio significativo, especialmente na última partida, que pode decidir o primeiro lugar do grupo. A vitória na Copa América é crucial, pois garante vagas na Copa do Mundo de 2027 e nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.

Sobre as expectativas para o campeonato, o técnico Arthur Elias mencionou que está preparado para enfrentar estilos de jogo mais fechados, típicos das seleções sul-americanas. Durante a preparação, foram realizados treinos táticos e técnicos com o objetivo de superar possíveis bloqueios que o time adversário possa apresentar. “Espero que nossos adversários venham com estratégias novas. Trabalhamos para prever essas situações”, declarou o treinador.

Com um mix de experiência e talento, a seleção brasileira feminina está obstinada a superar os desafios, seja na altitude ou em campo, e conquistar seu nono título na Copa América. A torcida brasileira, com certeza, estará atenta e apoiando a equipe durante toda a jornada.

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