O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (12) a implementação de uma tarifa de 30% sobre as importações de produtos provenientes da União Europeia e do México. A medida está prevista para entrar em vigor em 1º de agosto, provocando reações mistas no cenário global.
Reações à nova tarifa de 30%
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o bloco está preparado para adotar as medidas necessárias para proteger seus interesses. Ela destacou que “poucas economias no mundo se comparam ao nível de abertura e de respeito às práticas comerciais justas da União Europeia”. Além disso, afirmou que continuará trabalhando para alcançar um acordo até a data de 1º de agosto.
“Tomaremos todas as medidas necessárias para proteger os interesses da UE, incluindo a adoção de contramedidas proporcionais, se for preciso”, declarou von der Leyen durante uma reunião na cúpula da Otan em 24 de junho de 2025.
Repercussões internas na Europa
O gabinete da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, reforçou o apoio às posições da Comissão Europeia, ressaltando a importância de manter o foco nas negociações para evitar uma maior polarização, que dificultaria o entendimento com os Estados Unidos.
Por outro lado, o primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, classificou a tarifa de “preocupante” e afirmou que essa não é a estratégia adequada. “A Comissão Europeia pode contar com todo o nosso apoio. Como União Europeia, devemos permanecer unidos e firmes na busca por um desfecho que seja mutuamente benéfico”, afirmou em rede social.
Implicações para as relações comerciais
A imposição das tarifas por parte dos EUA aumenta a tensão nas relações comerciais internacionais e pode impactar de forma significativa o comércio global. Especialistas avaliam que a medida pode desencadear uma onda de retaliações e afetar o crescimento econômico de ambos os lados.
Perspectivas futuras
Analistas apontam que o cenário exige atenção às negociações que poderão definir a continuidade do comércio entre Estados Unidos, União Europeia e México. O governo americano reforçou que a medida visa proteger setores estratégicos internos, mas o diálogo diplomático permanece como prioridade para evitar uma escalada de disputas comerciais.
Para mais detalhes, confira a matéria completa no site do G1.
