Brasil, 12 de julho de 2025
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Tempestades e inundação na Texas geram reflexão sobre preparação climática

Vídeos virais mostram a rápida elevação de rios na Texas durante das celebrações do 4 de julho, reacendendo debates sobre alertas e mudanças climáticas

Durante o feriado de 4 de julho, Texas enfrentou uma série de enchentes devastadoras, com mortes já confirmadas em pelo menos 108 pessoas. Clips virais no TikTok mostram o rápido crescimento dos rios Frio e Llano, deixando moradores assustados e questionando a eficácia do sistema de alerta climático.

Vídeos mostram a força da natureza e a falta de alertas

Uma compilação publicada pela usuária @kelseycrowder_, que já ultrapassou 8 milhões de visualizações, mostra a transformação do rio Frio, 80 milhas a oeste de San Antonio, de um fluxo tranquilo às 17h43, para uma enchente de proporções alarmantes pouco mais de meia hora depois. Em poucos minutos, as águas atingiram dimensões que engoliram troncos de árvores, como mostra o vídeo publicado às 18h44.

Outra gravação viral, um time-lapse de 30 segundos compartilhado pela CNN no TikTok, captura a rápida elevação das águas no rio Llano, em Kingsland, Texas. Nos comentários, internautas criticaram a escassez de alertas recebidos antes do fenômeno, apontando para cortes no orçamento do NOAA, que resultaram na perda de muitos profissionais especializados em previsão do tempo.

O impacto da redução de recursos na preparação para desastres climáticos

Usuários nas redes sociais vinculam a gravidade das enchentes à diminuição do investimento em sistemas de alerta. Um comentário comum nas discussões é: “Se ao menos tivéssemos um serviço meteorológico totalmente financiado e apoiado…” Essa preocupação é reforçada por relatos de oficiais em Kerr County, uma das regiões mais afetadas, que advertiram por anos sobre a necessidade de melhorias na preparação contra inundações antes do desastre.

Debate sobre políticas ambientais e mudanças climáticas

Alguns comentários no Twitter e TikTok minimizam o papel das mudanças climáticas, alegando que “o clima não existe” e reforçando a narrativa de resistência às políticas de combate ao aquecimento global, especialmente em regiões rurais que costumam votar contra tais iniciativas. Outros reforçam que a inação e a negligência oficial deixam as comunidades vulneráveis, como um usuário afirmou: “Os responsáveis apenas observam enquanto a água sobe”.

Perspectivas e próximos passos

Analistas apontam para a necessidade de políticas públicas mais eficazes e investimento em alertas meteorológicos, especialmente após cortes que deixaram a NOAA com menos recursos e pessoal. O debate sobre maior transparência, preparo e inclusão de estratégias de adaptação às mudanças climáticas permanece acalorado nas redes sociais e na imprensa local.

Especialistas alertam que eventos extremos, como as enchentes na Texas, podem se tornar cada vez mais frequentes com o avanço do clima em desequilíbrio, reforçando a urgência de ações concretas para fortalecer a resiliência das comunidades frente às futuras crises.

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