Brasil, 12 de julho de 2025
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França lança mural de Liberdade com rosto escondido e divide opiniões

Obra viral no país europeu questiona a postura da América sobre imigração, provocando reações polarizadas nas redes sociais

Recentemente, uma artista francesa reapresentou a Estátua da Liberdade com um novo olhar crítico, gerando repercussão global. O mural, que mostra Lily Liberty escondendo o rosto com as mãos e a tocha caída, virou hit na internet, com mais de 16 milhões de visualizações.

Mural de Judith de Leeuw reflete momento político e social dos EUA

A obra, criada pela artista Judith de Leeuw na cidade de Roubaix, na França, levou seis dias para ser concluída e coincide com o feriado de independência dos Estados Unidos, comemorado em 4 de julho. A artista declarou que a escolha do dia não foi por acaso, considerando o cenário atual de tensões migratórias e políticas nos EUA.

A pintura retrata uma Liberdade no seu silêncio, simbolizando uma crítica às políticas de imigração do governo Trump, que têm sido alvo de críticas internacionais. Segundo relatos, a obra pretende provocar reflexão sobre o papel e a imagem do símbolo mundial de liberdade.

Reações diversas na internet e no mundo político

Na rede, o mural foi recebido com opiniões polarizadas. Enquanto alguns internautas usaram a hashtag “frança versus os Estados Unidos” para criticar o país da Estátua, outros comentaram de forma mais polêmica, questionando se os Estados Unidos ainda merecem a estátua, dado seu cenário político atual.

Um usuário escreveu: “Se eles querem, venham pegar de volta. Não merecemos mais.” Outros destacaram que o mural expõe uma verdade dolorosa: o mundo está atento às ações dos americanos e, ao mesmo tempo, desafia a postura de seus líderes sobre a imigração.

Por outro lado, um representante republicano manifestou sua “indignação” via X (antigo Twitter), qualificando a obra como uma “afronta”.

O simbolismo de uma data histórica

É importante lembrar que a França presenteou a Estátua da Liberdade aos Estados Unidos em 1884, em sinal de amizade e celebração da independência americana. Judith de Leeuw considerou a coincidência de divulgar o mural no 4 de julho como uma oportunidade de refletir sobre os valores de liberdade e os desafios contemporâneos.

Perspectivas futuras e impacto social

A repercussão do mural reacende o debate sobre imigração, liberdade e o papel dos símbolos nacionais. Segundo especialistas, obras como essa podem estimular o diálogo sobre direitos humanos, embora também alimentem polarizações políticas.

Com a reação global, a artista afirmou que sua intenção foi provocar reflexão e ampliar a discussão acerca de temas que, muitas vezes, permanecem silentes na sociedade.

Qual sua opinião sobre o mural e a mensagem que ele transmite? Compartilhe nos comentários abaixo.

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