O presidente da FIFA, Gianni Infantino, celebrou os resultados financeiros da primeira edição do novo formato da Copa do Mundo de Clubes, realizada nos Estados Unidos. Segundo o dirigente, o torneio gerou aproximadamente US$ 2 bilhões (mais de R$ 10 bilhões), consolidando-se como a competição de clubes mais valiosa do mundo.
Resultados financeiros impressionantes
Em declarações feitas neste sábado, Infantino destacou que a Copa do Mundo de Clubes foi um enorme sucesso, com receitas que incluem cotas de transmissão, patrocínios, venda de ingressos e acordos comerciais. “Geramos quase US$ 2 bilhões. Já é a competição de copa mais valiosa do mundo”, afirmou o presidente.
A final entre Chelsea e Paris Saint-Germain, que será disputada neste domingo (13) em Nova Jersey, reúne dois gigantes do futebol europeu e encerra um torneio que atraiu atenção global. Essa edição, que contou com 32 equipes distribuídas em grupos e fases de mata-mata, foi inspirada na Copa do Mundo de seleções e teve cerca de um mês de duração.
De acordo com Infantino, a receita média por partida é um indicador do sucesso comercial do evento. O público médio foi de 40 mil pessoas por jogo, um reflexo do interesse mundial pelo torneio. “Não existe outra competição de clubes no mundo que gere 33 milhões de dólares por jogo. Então este torneio já é um sucesso”, completou.
Apoio dos Estados Unidos e futuro do torneio
Durante a coletiva, Infantino também confirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estará presente na decisão no estádio Metlife. “O presidente Trump estará na final. Ele ama futebol. Em seu primeiro mandato como presidente, havia uma trave de futebol no jardim da Casa Branca. O presidente Trump é o presidente dos Estados Unidos, um dos países-sede da próxima Copa do Mundo, e ele abraçou imediatamente a Copa do Mundo de Clubes também”, destacou Infantino.
Apesar das críticas de alguns clubes e associações que temem pelo desgaste físico dos jogadores e a congestão de datas no calendário do futebol, Infantino considera o projeto um marco no futebol global. “Eventos como esse são grandes. Você não consegue organizar torneios dessa magnitude sem o apoio dele”, disse o dirigente, reafirmando a importância do apoio governamental.
Perspectivas futuras
A FIFA já planeja a próxima edição da Copa do Mundo de Clubes, que está prevista para 2029. Os países interessados em sediar o evento incluem Brasil e Espanha, que já se candidataram oficialmente. A expectativa é que os próximos torneios sigam a mesma linha de sucesso atraindo ainda mais torcedores e gerando receitas substanciais.
Por fim, a FIFA reafirma sua intenção de transformar o Mundial de Clubes em um evento permanente no calendário internacional, aprimorando a experiência dos fãs e a competitividade entre os clubes. “Os números reforçam nossa aposta e demonstram o potencial desta competição”, concluiu Infantino, elevando as expectativas para o futuro do torneio.
Com um formato inovador e o atrativo de grandes estrelas do futebol mundial, a Copa do Mundo de Clubes promete continuar sendo uma vitrine do esporte e um grande negócio para a FIFA e os clubes participantes.
