Brasil, 11 de julho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Tabata Amaral critica Tarcísio de Freitas sobre tarifas de Trump

Deputada questiona governador de SP e pede ação em vez de críticas ao presidente Lula.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira (10), a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) fez críticas contundentes ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmando que ele “está perdendo tempo” ao criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Tabata destacou a necessidade de Tarcísio convencer o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a interceder junto ao presidente americano Donald Trump para revogar a recente tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

A responsabilidade da ação política

No vídeo, a deputada não tratou sua mensagem como um ataque, mas sim como um apelo à responsabilidade e autonomia do governador em relação às questões que impactam o estado de São Paulo. Para Tabata, é imperativo que as lideranças políticas tomem atitudes práticas do que apenas iniciar um ciclo de críticas umas às outras.

“A culpa não é do Lula”

Tabata expressou que o governador estava errando ao associar a tarifa imposta por Trump à gestão de Lula. “O governador está perdendo tempo dando entrevistas para dizer que a culpa das tarifas é do Lula. Nem o seu chefe (Jair Bolsonaro) está dizendo isso. Todo mundo sabe que Eduardo Bolsonaro está nos EUA para convencer Trump a chantagear o Brasil pela anistia de Bolsonaro na tentativa de golpe”, afirmou a deputada. Segundo ela, Tarcísio deve focar em buscar soluções efetivas em vez de se acomodar em críticas que não trazem resultados.

Posição de Tarcísio de Freitas

As declarações de Tarcísio de Freitas não ficaram limitadas ao vídeo, pois algumas horas antes, ele usou suas redes sociais para afirmar que as atitudes do governo Lula são responsáveis pela imposição de tarifas. O governador anunciou: “A responsabilidade é de quem governa” e acrescentou que “Lula colocou sua ideologia acima da economia, e esse é o resultado.” Isso também reflete a percepção de muitos governantes que buscam vincular a política econômica atual a decisões do passado.

Críticas e defesas

O governador também comentou sobre as ações do governo Lula, dizendo: “Tiveram tempo para prestigiar ditaduras, defender a censura e agredir o maior investidor direto no Brasil. Outros países buscaram a negociação. Não adianta se esconder atrás de Bolsonaro.” Esta declaração ressoa com muitos opositores do governo que acreditam que o Brasil deve priorizar suas relações internacionais em vez de ficar preso a ideologias extremas.

O impacto da tarifa de Trump

Na manhã de quinta-feira (10), Tarcísio reconheceu que a tarifa imposta por Trump terá um “impacto negativo” para São Paulo, um estado que historicamente tem um comércio forte com os Estados Unidos. Ele afirmou que sua gestão já está em diálogo com a embaixada americana, mas ressaltou que é essencial que “o governo federal estabeleça uma mesa de negociação, deixando as questões ideológicas de lado” para que se encontre um meio-termo que beneficie todas as partes envolvidas.

Com esse embate político, a situação continua tensa entre os representantes de São Paulo e o governo federal, enquanto a população observa atentamente as ações que podem afetar a economia e as relações comerciais do Brasil com o exterior. A questão da tarifa de Trump destaca a necessidade de uma resposta unificada das lideranças políticas para proteger os interesses do país e de seus cidadãos.

O vídeo de Tabata Amaral e as reações decorrentes marcam um período de acirrada disputa política, onde a diplomacia e a autonomia dos governantes são constantemente colocadas à prova em meio a desafios internacionais. A pressão para que se encontre uma solução viável para a tarifa imposta pelos EUA é um indicativo dos tempos conturbados que ainda persistem no cenário político brasileiro.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes