Brasil, 11 de julho de 2025
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Secretaria revisa para baixo projeção de inflação em 2025 para 4,9%

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda revisou a projeção da inflação em 2025 para 4,9%, acima do teto da meta de 4,5%

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda ajustou para baixo a estimativa de inflação para 2025, passando de 5% para 4,9%. Apesar de a variação ainda estar acima do teto da meta de 4,5%, o recuo reflete melhorias nos dados recentes.

Motivos da revisão da inflação em 2025

A pasta destacou que a redução ocorreu devido ao desempenho abaixo do esperado na inflação de maio (0,26%) e junho (0,24%). Além disso, considerou-se o cenário externo, especialmente a cotação projetada para o real frente ao dólar, que diminuiu as pressões inflacionárias.

Projeções para 2026 e fatores considerados

Para 2026, a previsão é de que o IPCA acumulado seja de 3,6%, dentro do intervalo da meta (de 1,5% a 4,5%). A Secretaria acredita que, a partir de 2027, a inflação tenderá a convergir para o centro da meta, em 4,5%.

Dados recentes sobre inflação e cenário atual

  • Em junho, os preços de bens e serviços subiram 0,24%, levando a inflação acumulada para 5,35%, confirmando o estouro da meta em 2025.
  • O aumento foi puxado especialmente pelo incremento de 2,96% na energia elétrica residencial, devido à bandeira tarifária vermelha no patamar 1.
  • Já os alimentos tiveram queda de 0,43%, sendo o único grupo com deflação (-0,18%), refletindo a maior influência de Alimentação e Bebidas no índice geral.

Outras projeções econômicas para 2025 e 2026

Para 2025, a previsão de crescimento do PIB é de 2,5%, enquanto a inflação (IPCA) deve alcançar 4,9%. As demais variáveis incluem:

  • INPC: 4,7%
  • IGP-DI: 4,6%

Para 2026, o PIB deve crescer 2,4%, e a inflação (IPCA) deve ser de 3,6%, dentro da meta. O INPC deve registrar 3,3%, e o IGP-DI, 5%.

Segundo o Boletim Macrofiscal de junho, divulgado pela SPE, esses números refletem as perspectivas de curto e médio prazo para a economia brasileira, considerados no planejamento orçamentário da União.

Vale salientar que as projeções ainda não incorporam os efeitos potenciais da elevação da tarifa de importação dos Estados Unidos para o Brasil, de 10% para 50%. A Fazenda acredita que esse impacto será pontual e deverá afetar de forma limitada alguns setores.

Perspectivas futuras

Com a manutenção dessas projeções, o governo seguirá monitorando os indicadores de inflação e crescimento, buscando garantir a estabilidade macroeconômica mesmo diante de incertezas externas, como a possibilidade de aumento na tarifa de importação americana.

Fonte: Metropoles

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