A Mattel apresentou sua primeira boneca Barbie que representa uma pessoa com diabetes tipo 1, reforçando seu compromisso com a inclusão. O lançamento faz parte de uma iniciativa mais ampla da marca para ampliar a diversidade entre suas bonecas, incluindo diferentes tons de pele, tipos de corpo, deficiências e agora, condições médicas como o diabetes.
Detalhes realistas e design cuidadoso da Barbie de diabetes tipo 1
A nova Barbie usa um monitor de glicose contínuo (CGM) no braço, um dispositivo que acompanha os níveis de açúcar no sangue, além de segurar um celular com um aplicativo compatível. Ela também possui uma bomba de insulina presa na cintura e uma bolsa azul para carregar acessórios ou alimentos. O vestido azul com estampa de bolinhas remete aos símbolos da conscientização do diabetes, com atenção aos detalhes inclusivos que representam a realidade de quem convive com a condição, destacou a Mattel.
Propósito de visibilidade e empoderamento
Emily Mazreku, diretora de estratégia de marketing da Breakthrough T1D, parceiro no projeto, afirmou que “a visibilidade é importante para todos que enfrentam o diabetes tipo 1”. Como mãe com a condição, ela acrescentou que “é fundamental que a Barbie ajude o mundo a enxergar o T1D e as pessoas incríveis que vivem com ele”.
Iniciativa de inclusão na linha Fashionistas
Essa boneca faz parte da linha Fashionistas, conhecida por promover diversidade. Anteriormente, a Mattel lançou Barbies com diferentes tons de pele, cabelos, deficiência auditiva e uma com Síndrome de Down, reforçando seu compromisso com representatividade.
Contexto e impacto social
Segundo dados do CDC, cerca de 11,6% da população americana, aproximadamente 38,4 milhões de pessoas, tinham diabetes em 2021, sendo cerca de 2 milhões com o tipo 1, incluindo mais de 300 mil crianças e adolescentes. A introdução da boneca visa ampliar a conscientização e promover uma maior aceitação social.
Evento de lançamento e busca por apoio à pesquisa
A Barbie com diabetes tipo 1 foi apresentada durante o Congresso Infantil 2025 da Breakthrough T1D em Washington, D.C., onde a organização também defende a continuidade do financiamento público para pesquisas, especialmente do Programa de Diabetes Especial, cujo encerramento está previsto para setembro deste ano.
Este lançamento reforça o papel da brincadeira na representação de diferentes experiências de vida, ajudando crianças com diabetes a se reconhecerem na personagem e promovendo uma sociedade mais inclusiva e consciente.
