Brasil, 16 de julho de 2025
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Maioria dos americanos apoia decisões recentes do Supremo sobre questões de gênero e conteúdos adultos

Pesquisa revela que maioria dos adultos nos EUA concorda com decisões do Supremo, incluindo proibição de tratamentos trans para menores

Uma pesquisa recente revelou que a maioria dos adultos nos Estados Unidos apoia as decisões do Supremo Tribunal Federal relacionadas a questões de autorização parental, tratamentos de menores trans e verificação de idade em sites de conteúdo adulto. Os resultados mostram alinhamento significativo com as determinações finais do tribunal, em meio a debates políticos intensos.

Apoio às banidas de tratamentos trans para menores

No dia 18 de junho, o Supremo decidiu que o estado do Tennessee pode proibir tratamentos médicos para menores, incluindo terapias hormonais, bloqueadores de puberdade e cirurgias. Segundo a pesquisa, 64% dos americanos concordam que os estados “deveriam poder banir” certos tratamentos de transição para menores, sendo que 90% dos republicanos e 63% dos independentes apoiam essa ideia. Apenas 38% dos democratas compartilham dessa visão.

Liberdade dos pais na educação sobre gênero

Direito de retirar filhos de debates LGBT

Outro aspecto avaliado foi a permissão dada às escolas para que os pais possam retirar seus filhos de discussões sobre sexualidade e gênero. A maioria dos entrevistados (77%) afirmou que as escolas “devem garantir” essa possibilidade, com apoio mais forte entre republicanos (89%). Todas as correntes políticas concordaram em grande medida, incluindo 69% dos democratas e 72% dos independentes.

Verificação de idade em sites adultas

Quanto ao conteúdo adulto na internet, a pesquisa constatou que 80% dos americanos defendem que os estados possam implementar sistemas de verificação de idade, similar ao exigido por leis de Texas. Essa opinião foi maior entre republicanos (88%) e democratas (75%), demonstrando consenso sobre a necessidade de proteção para menores.

Respostas do governo e investigações em andamento

Após as decisões do tribunal sobre tratamentos de menores trans, o Departamento de Justiça dos EUA iniciou uma série de investigações, enviando mais de 20 intimações a médicos e clínicas envolvidas nesses procedimentos. Numa declaração de julho, a procuradora-geral Pam Bondi afirmou que “profissionais que mutilaram crianças por uma ideologia distorcida serão responsabilizados pelo Departamento de Justiça”.

Perspectivas e críticas

Especialistas afirmam que esses resultados indicam uma mudança na opinião pública, que tende a apoiar uma visão mais conservadora em relação às políticas de saúde e educação sexual. No entanto, críticos apontam que essas decisões podem limitar direitos de minorias e afetar o acesso a tratamentos essenciais para adolescentes trans.

O estudo foi conduzido online entre 10 e 16 de abril por YouGov, envolvendo 2.201 adultos nos EUA, em parceria com universidades como Texas, Harvard e Stanford, e reflete uma sociedade que valoriza a autonomia familiar e a proteção de menores diante de conteúdos considerados prejudiciais.

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