Brasil, 12 de julho de 2025
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Karoline Leavitt afirma que Trump merece o Nobel da Paz, mas críticas surgem até de apoiadores

Secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, gerou debate ao dizer que Trump conquistou o Nobel da Paz, o que é contestado por aliados e opositores

Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca, declarou nesta quinta-feira (22) que o ex-presidente Donald Trump “merece o Nobel da Paz”, por seu papel na diplomacia internacional. A afirmação provocou reações contraditórias, inclusive de apoiadores de Trump, que questionaram a veracidade da declaração diante dos fatos políticos recentes.

Declarações polêmicas sobre a pacificação no Oriente Médio

Leavitt destacou que Trump foi responsável por uma trégua entre Israel e Irã, além de tentar atuar na mediação de um acordo entre Israel e Hamas. A secretária também citou a atacada de Trump ao Irã na tentativa de justificar a sua indicação ao Nobel. Segundo ela, a ação do ex-presidente teria impedido que o Irã adquirisse uma arma nuclear, mesmo que analistas tenham calculado que o impacto teria sido de apenas alguns meses de atraso no programa nuclear iraniano.

Reação de apoiadores e críticos

O próprio Donald Trump chegou a admitir, em 2020, que “merecia umas quatro ou cinco” indicações ao Nobel, alimentando a expectativa de recebê-lo. Parlamentares aliados, como o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, chegaram a indicar o ex-presidente para o prêmio, reforçando a narrativa de Leavitt.

Por outro lado, críticos argumentam que a própria atuação de Trump durante o governo, incluindo bombardeios e apoio militar a Israel, contrariam a ideia de uma conquista de paz sustentável. Especialistas e opositores salientam que, apesar das ações pontuais, o contexto geral do mandato de Trump não se encaixa na premiação de um prêmio que busca avanços duradouros na resolução de conflitos.

Controvérsia e impacto político

A declaração de Leavitt evidencia o quão sensível e instável é o debate sobre a premiação, especialmente em tempos de tensões globais. Analysts afirmam que, apesar de os gestos diplomáticos de Trump poderem ter vantagens pontuais, a narrativa de que ele “merece” o Nobel é disputada pela comunidade internacional.

Este episódio também reflete as divisões políticas internas nos Estados Unidos, onde perguntas sobre o legado diplomático de Trump continuam alimentando debates. Especialistas ressaltam que, na prática, a indicação ao Nobel de paz é uma ferramenta muitas vezes usada para reforçar narrativas políticas, independentemente de avaliações mais críticas.

Próximos passos e repercussões

Especialistas indicam que, enquanto a controvérsia persiste, avaliações mais equilibradas sobre o mandato de Trump e seu papel na diplomacia acontecerão à medida que surgirem novas informações e análises internacionais. A indicação de Netanyahu também deve manter o debate aceso nos próximos meses.

O episódio demonstra como declarações polêmicas podem alimentar o clima de polarização política e a disputa por legados no cenário global.

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