Brasil, 12 de julho de 2025
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Familiares de Juliana Marins revelam detalhes sobre seu acidente

A família da publicitária Juliana Marins compartilhou novos relatos sobre o acidente que resultou em sua morte em Lombok.

Na última sexta-feira (11/7), a família da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, concedeu uma coletiva de imprensa, onde compartilharam detalhes angustiantes sobre sua queda no Monte Rinjani, em Lombok, na Indonésia. A irmã da vítima, Mariana Marins, informou que Juliana pediu socorro por pelo menos 14 horas após o acidente.

O socorro que não chegou

Mariana explicou que turistas espanhóis que estavam na trilha no momento da queda, às 8h54 no horário local, ouviram os gritos de Juliana. Com o apoio das redes sociais e pela identificação do perfil da publicitária, conseguiram comunicar-se com a família para compartilhar sua localização e até uma imagem aérea do local. “Recebemos uma foto, mas não dava para saber se era Juliana ou uma pedra. Mais tarde, com um vídeo de drone, conseguimos confirmar que era ela”, contou Mariana.

Perícias e estimativas de sobrevivência

Uma análise realizada por peritos brasileiros revelou que Juliana poderia ter sobrevivido até 32 horas após o acidente. Esse cálculo foi obtido através de exames de entomologia forense, que estudaram as larvas encontradas no corpo da vítima, ajudando a determinar o tempo da morte. O legista Reginaldo Franklin Pereira, da Polícia Civil do Rio, mencionou que foram identificadas as espécies das larvas e o tempo de postura dos ovos, o que permitiu estimar que Juliana faleceu ao meio-dia do dia 22, horário da Indonésia.

Acidente trágico

O trágico acidente que culminou na morte de Juliana ocorreu enquanto ela praticava trekking no vulcão Rinjani. A jovem estava realizando um mochilão pela Ásia e fazia a trilha acompanhada de outros turistas, que haviam contratado uma empresa de viagens para o passeio. Juliana deslizou por uma vala, o que a levou a uma queda fatal.

Sepultamento e repercussão

O sepultamento de Juliana Marins foi realizado na sexta-feira (4/7) no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Inicialmente, a família planejava realizar uma cremação, porém decidiram mudar a abordagem em virtude da judicialização do caso e possíveis desdobramentos na investigação em andamento.

Anexado a isso, a família de Juliana está buscando justiça e esclarecimento sobre as circunstâncias que levaram ao acidente, enfatizando a necessidade de mais segurança nas trilhas em regiões turísticas. Mariana reiterou a importância de não apenas trazer à tona a memória de sua irmã, mas também de assegurar que acidentes como esse não se repitam no futuro.

Contexto da tragédia

O caso de Juliana Marins trouxe à luz discussões sobre segurança em áreas de trekking e a responsabilidade das empresas de turismo que operam em locais com riscos potenciais. Com o crescimento do turismo de aventura, é essencial que sejam estabelecidas normas rigorosas de segurança para proteger os viajantes e prevenir acidentes trágicos como o que tirou a vida de Juliana.

A tragédia que atingiu a família Marins serve como um lembrete doloroso da fragilidade da vida e da importância de resguardar a segurança dos que buscam explorar a beleza natural do mundo. A luta da família por justiça e esclarecimento continua, visando não apenas a memória de Juliana, mas a proteção de outros turistas em aventuras semelhantes.

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