A disputa entre Dudu, atualmente no Atlético-MG, e Leila Pereira, presidente do Palmeiras, ganhou um novo desdobramento nesta semana. O atacante de 33 anos apresentou, na esfera criminal, uma queixa-crime contra a dirigente do clube paulista, em resposta às declarações feitas por ela nos últimos meses.
A queixa-crime e suas motivações
Dudu discorda de como Leila Pereira tem falado dele em entrevistas recentes, e decidiu entrar com a queixa-crime como um aspecto formal. As informações foram publicadas inicialmente pelo portal “Nosso Palestra” e confirmadas pelo GLOBO.
A defesa do atacante alega que Leila Pereira, em uma das declarações, pretende “desconstruir e deslegitimar a imagem e a trajetória profissional do Dudu com difamação e injúrias, devido à rescisão contratual com o Palmeiras”. A audiência está marcada, inicialmente, para o próximo mês.
Reações e posicionamentos
Procurada pela reportagem, a presidente Leila Pereira preferiu não se pronunciar sobre a queixa-crime e afirmou que o caso está entregue ao seu advogado.
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O conflito entre Dudu e Leila Pereira ganhou força após a rescisão do contrato do jogador no fim de 2024. No entanto, as tensões já vinham desde o meio do ano passado, quando ele foi anunciado pelo Cruzeiro e, em seguida, voltou atrás.
A crítica de Leila
Na ocasião, a presidente do Palmeiras, em entrevista ao Sportv, criticou Dudu por não cumprir o acordo e disse que, para o clube, ele já estava negociado. No início de 2025, Leila novamente cutucou Dudu ao afirmar que o atacante Rony não se ofereceu a outro clube e sairia de forma honrosa do Palmeiras, diferentemente do jogador de 33 anos que “saiu pela porta dos fundos”.
A declaração provocou uma reação imediata do atacante, que respondeu nas redes sociais com xingamentos e críticas diretas à presidente. Em resposta, Leila Pereira decidiu processá-lo, alegando que não o havia ofendido e que a reação de Dudu foi “desproporcional e desrespeitosa”.
As alegações de assédio moral
Leila afirma ter sido “brutalmente agredida” por Dudu em uma publicação no Instagram, onde o atleta utilizou a sigla “VTNC”, que é amplamente reconhecida como uma expressão ofensiva. No entanto, em sua defesa, Dudu e seus advogados argumentam que a sigla “VTNC” poderia ter diversos significados, incluindo “VIM TRABALHAR NO CRUZEIRO”, e afirmam que não havia intenção de ofender.
Além disso, o jogador também acusa a presidente de ter praticado assédio moral e psicológico durante os meses que antecederam sua saída, alegando ter suportado a situação em silêncio. Essa alegação traz uma nova dimensão ao conflito, revelando os desdobramentos pessoais e emocionais que a disputa judiciária pode estar causando.
O caso, que ganhou enorme repercussão na mídia e nas redes sociais, reflete não apenas uma disputa legal, mas também as tensões emocionais entre os envolvidos. A expectativa é de que, com a audiência marcada, novas informações e detalhes sobre a situação venham à tona.
As próximas semanas prometem ser decisivas para Dudu e Leila Pereira, à medida que ambos se prepararam para defender suas versões da história e as suas reputações diante da Lei.
Para mais informações, acompanhe as atualizações sobre este caso. A tensão entre Dudu e Leila Pereira continuará sendo um tema quente no futebol brasileiro.