Brasil, 16 de julho de 2025
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Copa do Mundo de Clubes: Oportunidade para o futebol sul-americano

A primeira edição do torneio da FIFA destaca a força dos clubes brasileiros e oferece novas perspectivas para o futebol na América do Sul.

A Copa do Mundo de Clubes da FIFA, em sua primeira edição, trouxe uma nova luz para o futebol sul-americano. Com quatro clubes brasileiros — Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras — e dois argentinos — Boca Juniors e River Plate — a competição evidenciou a força dos times da América do Sul, que agora têm a oportunidade de se reposicionar no cenário mundial. A Conmebol e a CBF enfrentam o desafio de capitalizar essa visibilidade e explorar o crescimento do futebol no continente.

Desempenho dos clubes brasileiros na competição

Durante a realização do torneio nos Estados Unidos, o desempenho dos clubes brasileiros foi celebrado nas redes sociais e nos bastidores, refletindo a força e a competitividade do futebol sul-americano. Os recentes campeões da Libertadores mostraram que, apesar das dificuldades, são capazes de competir ao mais alto nível, especialmente em relação aos clubes europeus. A avaliação geral é positiva, apesar de alguns aspectos negativos, como a janela internacional que dificultou ainda mais a luta pela competitividade com os times do velho continente.

Visibilidade e oportunidades futuras

Com a expectativa de sediar a próxima edição da Copa do Mundo de Clubes em 2029, o Brasil se posiciona como um forte candidato para receber o evento novamente. A Conmebol projeta um aumento no número de vagas para clubes sul-americanos nas edições futuras do torneio. Neste primeiro ano, os brasileiros se destacaram por suas conquistas na Libertadores, rompendo as barreiras de representatividade inicialmente impostas pela FIFA, que limitava a participação a dois representantes por país. Isso mostra a força do Brasil na região, comparando-se com a Europa, que teve um total de 12 representantes.

A Libertadores como passaporte para o sucesso

A Copa Libertadores ganhou um novo significado com a realização da Copa do Mundo de Clubes, assumindo agora a forma de um passaporte direto para o torneio mais desejado do planeta. A competição continental reforça a importância dos campeonatos nacionais, como o Brasileirão e a Copa do Brasil, ao oferecer acesso à Libertadores e, consequentemente, ao Mundial.

Aumento de premiações e inovações

Uma das medidas discutidas pela Conmebol para aumentar a atratividade da Libertadores inclui o aumento das premiações por vitória. A premiação para o campeão aumentará para 24 milhões de dólares a partir de 2025, destacando-se como uma das maiores já oferecidas pelo torneio. Atualmente, a Liga dos Campeões da Europa oferece uma quantia menor ao campeão, mas distribui valores significativos em sua final. Essas mudanças visam dar ainda mais relevância à competição sul-americana, não apenas esportivamente, mas também comercialmente.

Desafios de internacionalização

Enquanto a Champions League desfruta de uma marca sólida globalmente, a Conmebol trabalha para que a Libertadores se torne cada vez mais atrativa em nível internacional. Os clubes brasileiros buscam expandir sua base de torcedores, que atualmente vê o futebol europeu como a principal opção. Com a venda centralizada dos direitos de transmissão internacionais e a promoção de jogos no exterior, espera-se que os clubes sul-americanos possam ganhar maior visibilidade e romper fronteiras.

No início de julho, a empresa 1190 Sports anunciou que reassumiu os direitos de transmissão internacional da Série A do Brasileirão para o período de 2025 a 2027. O acordo, firmado com a Liga Forte União (LFU) e a Liga do Futebol Brasileiro (LiBRA), abrange todas as partidas da competição, exceto as com mando do Flamengo, que optou por uma exibição separada.

Em resumo, a Copa do Mundo de Clubes trouxe uma nova era para o futebol sul-americano. Com um capital significativo em marcas e oportunidades de visibilidade, as entidades devem aproveitar essa força e dar um passo decisivo na valorização do futebol local e dos jovens talentos da região. O futuro parece promissor para os clubes brasileiros, que agora têm uma janela aberta para conquistar o mundo.

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