Durante uma reunião de gabinete que durou mais de 90 minutos, o ex-presidente Donald Trump fez uma exibição de discursos desconexos, incluindo uma longa discussão sobre pintura dourada e decoração de ambientes. Em um momento inusitado, Trump questionou a eficácia da tinta dourada e sugeriu a possibilidade de usar ouro em detalhes arquitetônicos, como molduras.
Discurso sobre decoração e críticas a adversários
Trump iniciou sua intervenção abordando temas diversos, como a comparação de líderes políticos e comentários sobre figuras públicas, incluindo uma afirmação polêmica envolvendo o líder do Partido Democrata, Chuck Schumer. Além disso, ele fez referências a personagens humorísticos de programas de televisão, com uma leveza que contrastou com a seriedade do encontro oficial.
O ex-presidente também se pronunciou sobre questões internacionais, mencionando os bombardeiros B-2 enviados ao Irã, alegando que eles “foram skedaddle”, termo que tentou definir como “abandonar rapidamente”.
Foco na decoração e acabamento dourado
O momento mais curioso ocorreu quando Trump falou sobre as molduras e o acabamento dos ambientes, mostrando preferência por tinta dourada versus ouro em folha. Ele afirmou que, apesar de existirem várias tentativas de reproduzir o efeito do ouro com tintas comuns, nenhuma delas consegue alcançar o brilho desejado. Assim, ele ponderou se deveria se usar ouro de verdade, através de folha de ouro, em detalhes decorativos.
“Se pintar, não vai ficar bom porque nunca acharam uma tinta que pareça ouro”, declarou, pedindo opiniões de seus secretários do gabinete sobre a questão.
Reações e questionamentos relacionados à política
Durante o encontro, Trump também se mostrou visivelmente incomodado com uma pergunta acerca de Jeffrey Epstein, o que levou a um pedido de que o assunto fosse evitado, classificando a discussão como “desequilibrada” em meio a um momento de supostos avanços na gestão de sua administração e de tragédias recentes, como as enchentes no Texas.
A conversa acabou desviado para temas mais triviais de decoração, uma consequência natural da dispersão cada vez maior do ex-presidente ao longo do encontro. O episódio foi compartilhado pelo HuffPost, que observou o tom confuso e às vezes incoerente das declarações.
Perspectivas futuras e impacto
Especialistas avaliam que o episódio revela o estado atual de descontrole verbal de Trump, além de demonstrar um interesse quase obsessivo por detalhes decorativos em meio a assuntos de maior relevância política e internacional. Independentemente das críticas, seu público ainda encontra humor e uma figura carismática na mistura de temas de decoração e política.