O ex-presidente Donald Trump protagonizou uma sessão de mais de 90 minutos em uma reunião de gabinete nesta semana, marcada por comentários desconexos e uma fala extensa sobre decoração, incluindo debates sobre tinta dourada e molduras, o que gerou reações de surpresa tanto dentro quanto fora do governo.
Discurso tumultuado e comentários sobre política e decoração
Trump afirmou que o líder do Partido Democrata no Senado, Chuck Schumer, “abandonou os judeus” e “virou palestino”, comparando-o ainda ao personagem de comédia Jon Lovitz, de Saturday Night Live. Em outro momento, questionou o significado de “skedaddle” e questionou a continuidade de discussões sobre Jeffrey Epstein, dizendo: “Esse sujeito tem sido falado por anos”.
Ao falar sobre retratos, Trump declarou: “Sou uma pessoa de quadros. Às vezes, gosto mais das molduras do que das próprias imagens”. Na sequência, a conversa tomou rumo decorativo, com o ex-presidente debatendo sobre molduras douradas versus tinta dourada, pedindo opiniões de seus secretários.
Fala sobre tintas e detalhes de interiores gera polémica
Trump afirmou que “não há uma tinta que pareça ouro de verdade”, explicando que a tentativa de pintar objetos com tinta dourada geralmente não resulta no efeito desejado. “No Escritório Oval, tentaram por anos e anos, mas nunca conseguiram uma tinta que realmente pareça ouro”, disse.
Durante o debate, o ex-presidente questionou se as molduras poderiam receber folha de ouro ou pintura dourada, sugerindo que a decisão dependeria de uma avaliação estética que ele mesmo considerou difícil de resolver.
Reações e repercussões políticas
Especialistas em política e decoradores consultados por fontes externas disseram que a fala de Trump reforça o perfil imprevisível e muitas vezes desconexo do ex-presidente, além de levantar questões sobre seu estado psicológico. Politicamente, alguns analistas destacam que tais declarações podem afetar sua imagem perante o eleitorado mais moderado.
O episódio foi amplamente comentado nas redes sociais, onde internautas e jornalistas criticaram a postura de Trump, que, na semana anterior, também demonstrou irritação com perguntas relacionadas ao caso Jeffrey Epstein, descrevendo o tema como uma “desecação” em um momento de “sucessos e tragédias” nos EUA.
Desdobramentos e próximos passos
Especialistas alertam que episódios como esses reforçam a instabilidade política do ex-presidente, alimentando pedidos por intervenção federais e aumento da pressão por ações legais. Ainda não há sinais de que Trump planeje alguma mudança de postura formalmente, mas a atenção internacional se mantém alerta às suas próximas manifestações públicas.
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