Brasil, 10 de julho de 2025
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Tarifas de importação dos EUA em 2023 tiveram média de 2,7%, aponta CNI

Apesar da tarifa nominal de 11,2%, a média efetiva aplicada sobre importações dos EUA foi de 2,7%, refletindo isenções e flexibilizações setoriais

De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a tarifa efetiva média aplicada sobre as importações dos Estados Unidos em 2023 foi de 2,7%. Apesar da tarifa nominal, que é de 11,2%, essa diferença ocorre devido à existência de isenções ou flexibilizações em setores específicos, reduzindo o impacto financeiro para determinados produtos.

Tarifas efetivas e sua influência no comércio

Segundo a análise da CNI, as tarifas aplicadas variam bastante dependendo do setor produtivo e dos acordos bilaterais ou multilaterais. Essas diferenças contribuem para uma menor tarifa efetiva, tornando o acesso aos produtos americanos mais barato para empresas e consumidores brasileiros.

A entidade reforça que as medidas refletem uma política de flexibilização no enfrentamento às tarifas, visando estimular a competitividade e manter o fluxo comercial entre Brasil e EUA. “A tarifa efetiva, considerada de forma geral, mostra uma redução significativa em relação à tarifa nominal, o que favorece o comércio bilateral”, explica a analista da CNI, Maria Oliveira.

Lei da reciprocidade e o contexto atual

Este cenário também se relaciona à recente discussão sobre a Lei da reciprocidade, citada pelo presidente Lula ao responder às tarifas de Trump. Essa legislação busca estabelecer regras similares de tarifação para os dois países, promovendo uma relação mais equilibrada no comércio internacional. Para entender o conteúdo citado pelo presidente Lula, confira este artigo.

Perspectivas futuras para tarifas comerciais

Especialistas indicam que, mesmo com a redução na tarifa efetiva, a discussão sobre a definição de tarifas justas e reciprocidade deve continuar. O objetivo é equilibrar interesses econômicos e proteger setores estratégicos do país. A expectativa é de que novas negociações possam ajustar ainda mais os valores praticados, promovendo um comércio internacional mais equitativo e transparente.

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