Brasil, 11 de julho de 2025
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Tarifa de 50% de Trump afeta exportações brasileiras aos EUA em 2024

Medida anunciada por Donald Trump deve impactar setores como petróleo, minério, aço, máquinas, além de alimentos e eletrônicos

Em meio às tensões comerciais, os Estados Unidos partiram de 1º de agosto a aplicar tarifas de 50% sobre as importações brasileiras, um movimento que pode alterar significativamente as relações comerciais entre os dois países. Os setores mais afetados abrangem petróleo, minério de ferro, aço, máquinas, aeronaves e produtos eletrônicos, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Impacto nas exportações brasileiras e principais produtos afetados

Os dados do MDIC revelam que, em 2024, as vendas do Brasil aos EUA totalizaram US$ 40,3 bilhões, um aumento de 9,2% em relação a 2023, quando as exportações somaram US$ 36,9 bilhões. Entre os principais itens exportados estão petróleo, minério de ferro, aço, máquinas, motores, aeronaves, produtos eletrônicos, café, carne, suco de laranja e açúcar.

A imposição das tarifas foi anunciada pelo presidente Donald Trump, que afirmou que pode rever a decisão se o Brasil abrir seu mercado e remover barreiras comerciais. A medida, que entra em vigor em agosto, é vista como uma resposta à defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e à postura de soberania brasileira, como afirmou o atual presidente Lula, que prometeu usar a Lei de Reciprocidade Econômica para responder.

Contexto político e comercial

Trump tem ameaçado aplicar tarifações elevadas a diversos países, especialmente aos membros do grupo do Brics, caso não sigam seus interesses comerciais. A decisão de cobrar 50% sobre produtos brasileiros ocorre após tentativas de diálogo e pressões diplomáticas, e foi interpretada por analysts como uma estratégia de Trump para reforçar seu posicionamento de força nas negociações internacionais.

Repercussões e reações

  • O governo brasileiro reagiu com firmeza, defendendo a soberania nacional e prometendo responder às tarifas com medidas proporcionais.
  • O presidente Lula declarou que o Brasil não aceitará imposições e que buscará alternativas para fortalecer suas relações comerciais.
  • Além disso, as negociações com os EUA podem ser afetadas, impactando setores que dependem das exportações ao país norte-americano.

Relação comercial com os EUA e o papel do Brasil no comércio global

Embora os Estados Unidos sejam o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás da China, as exportações ao país de Donald Trump representam uma parcela importante da balança comercial brasileira. Desde 2009, a China ocupa o topo da lista de parceiros, desbancando os EUA, que continuam sendo uma das principais portas de saída dos produtos brasileiros.

Especialistas alertam que a medida de Trump pode gerar instabilidade e pressionar setores produtivos, especialmente aqueles que dependem do mercado norte-americano. A expectativa é de que o governo brasileiro busque alternativas diplomáticas e econômicas para minimizar os efeitos, além de estimular a diversificação de mercados.

Perspectivas para o futuro

Analistas apontam que a medida de Trump reforça o cenário de maior volatilidade nas relações comerciais globais, especialmente com os países latino-americanos. A expectativa é de que o Brasil intensifique sua atuação diplomática para evitar uma escalada de tarifas e outras barreiras que possam prejudicar seus interesses econômicos.

Para mais detalhes sobre os setores mais afetados pela tarifa, consulte este artigo.

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