As novas medidas fiscais que impactam a cobrança de impostos sobre os super ricos no Brasil terão validade a partir de 2026, de acordo com informações de interlocutores da área econômica. As mudanças visam aumentar a tributação sobre a renda de altos patrimônios, incluindo salários, aluguéis, dividendos e outros rendimentos.
Regras de cálculo do imposto adicional
De acordo com as fontes, no cálculo do imposto adicional a ser cobrado dos mais ricos, soma-se toda a renda recebida no ano. Isso inclui não apenas salários, mas também rendimentos provenientes de aluguéis, dividendos e outros lucros financeiros. A medida busca ampliar a base de tributação e garantir maior justiça fiscal para os contribuintes de alta renda.
Contexto e manifestações
Desde o ano passado, manifestações têm unido setores da sociedade contra políticas fiscais que beneficiam os mais privilegiados. No último dia 10, manifestantes ocuparam a Avenida Paulista, em São Paulo, protestando contra possíveis tarifas e impostos mais altos para os ricos, como aponta uma matéria do G1.
Segundo especialistas, a implementação dessas medidas pode contribuir para uma distribuição de riqueza mais equilibrada e fortalecer a arrecadação do governo, que busca equilibrar o orçamento e investir em áreas sociais.
Impactos futuros e expectativas
A expectativa é que, com a ampliação da base de incidência de impostos sobre a renda de altos patrimônios, o país possa reduzir a desigualdade social e garantir recursos adicionais para programas públicos. Ainda não há previsão de detalhes finais das propostas, mas o processo de aprovação deve ocorrer ao longo de 2025, com entrada em vigor no próximo ano.