VÍDEOS VIRais mostram a rapidez das enchentes no Texas
Um dos vídeos mais compartilhados foi uma compilação publicada pelo usuário do TikTok @kelseycrowder_[https://www.tiktok.com/@kelseycrowder_], que mostra o rio Frio, a cerca de 80 milhas de San Antonio, antes, durante e após a enchente. O vídeo inicia às 17h43, com o leito do rio aparentemente tranquilo, e, em meia hora, revela a força das águas que invadiram rapidamente a cidade, chegando a engolir troncos às 18h44 [https://www.tiktok.com/@kelseycrowder_/video/7523388671349787934].
Outro registro viral, uma sequência de 30 segundos exibida por CNN no TikTok, mostra o aumento vertiginoso do nível da água no rio Llano, na cidade de Kingsland. A comunidade e os internautas não deixaram de criticar a alegada falta de aviso adequado às áreas atingidas, levantando discussões sobre o que teria sido uma resposta insuficiente às condições meteorológicas extremas [https://www.tiktok.com/@cnn/video/7523992266415918391].
Críticas à resposta na previsão e alerta de enchentes no Texas
Usuários e especialistas apontam que a ausência de alertas tempestivos e precisos reforçam uma sensação de negligência. Comentários no TikTok e outras redes sociais associam as falhas na comunicação à redução do orçamento do NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) durante a gestão do ex-presidente Donald Trump, que resultou no corte de diversos empregos e na diminuição dos recursos para previsão de eventos meteorológicos extremos [https://apnews.com/article/noaa-job-cuts-weather-forecasts-trump-doge-musk-7e35e9d5d757d8fc3f0f50b2bd71c87d].
“Se tivéssemos um serviço meteorológico totalmente financiado e apoiado, talvez essas tragédias pudessem ser minimizadas”, disse um usuário. Outros destacam que moradores de Kerr County, afetados por enchentes anteriores, vêm alertando há anos sobre a necessidade de melhorias na infraestrutura e nos sistemas de aviso [https://www.wsj.com/us-news/officials-pushed-for-better-warning-system-years-before-devastating-texas-floods-0143b5f1].
Conexões entre crise climática, política e sociedade
Enquanto alguns comentam que o clima “não existe” — uma postura comum entre setores rurais que tradicionalmente votam contra políticas de combate às mudanças climáticas —, outros reforçam a urgência de enfrentamento e preparação comunitária. “É hora de Texas se unir e exigir ações concretas”, afirmou um usuário, em meio às críticas às políticas federais que, segundo ele, tentariam diminuir a atuação do FEMA [https://www.npr.org/2025/06/26/nx-s1-5430469/faq-fema-elimination].
Há quem também sinalize para a relação entre desinformação, inação política e o aumento da vulnerabilidade frente a fenômenos naturais intensificados pelo aquecimento global. “As autoridades parecem estar assistindo de braços cruzados, tanto literal quanto figuradamente”, concluiu outro internauta. A discussão segue aberta nos comentários, enquanto as imagens e vídeos continuam a circular, levando milhares de pessoas a refletirem sobre o futuro das regiões afetadas.