Brasil, 11 de julho de 2025
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Haddad critica taxação dos EUA ao Brasil e reforça diálogo diplomático

Fernando Haddad afirma que taxas impostas por Trump não têm justificativa e pede respeito à tradição diplomática entre os países

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (10/7) que as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não se justificam sob qualquer ângulo, especialmente ao analisar a relação entre Brasil e EUA. Trump anunciou tarifas de pelo menos 50% para diversas áreas comerciais.

Crítica às tarifas e defesa do relacionamento bilateral

Segundo Haddad, os Estados Unidos apresentam superávit de mais de US$ 400 bilhões junto ao Brasil nos últimos 15 anos. “Quem poderia estar pensando em proteção era o próprio Brasil, e não o inverso. Essa retaliação com fins políticos e ideológicos é prejudicial”, afirmou. Ele destacou que classificou as ações de Trump como desrespeitosas à relação diplomática de 200 anos entre as duas nações.

“Na minha opinião, isso não tem a menor justificativa e vamos formar um grupo de trabalho para avaliar a lei da reciprocidade.” Haddad ressaltou que os canais diplomáticos continuam abertos para negociar e superar o impasse criado pelas tarifas norte-americanas.

Contexto internacional e reação brasileira

Fundamentando sua posição, o ministro destacou que a imposição de tarifas por Trump ocorre em um momento de forte tradição de bons laços comerciais e diplomáticos entre Brasil e EUA. Ainda assim, as ações dos americanos têm sido alvo de críticas na esfera política brasileira.

Levantamentos recentes apontam que a taxação dos EUA ao Brasil é uma das maiores entre os países, o que agrava o impacto econômico e gera debates sobre possíveis represálias comerciais. A situação também vem sendo avaliada por parlamentares e setores do empresariado nacional.

Reações e perspectivas futuras

Além de Haddad, outras autoridades defendem a necessidade de diálogo para evitar uma escalada de tensões comerciais. Enquanto isso, analistas consideram que a abordagem diplomática deve prevalecer para preservar interesses econômicos e estratégicos do Brasil.

A expectativa é que os canais diplomáticos brasileiros reforcem a demanda por retirada ou revisão dessas tarifas, buscando soluções que não prejudiquem o relacionamento bilateral de longa data.

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