Brasil, 10 de julho de 2025
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Fluminense garante R$ 331 milhões na Copa do Mundo de Clubes

Time se destaca como único semifinalista não-europeu e almeja novas contratações.

O Fluminense, ao se tornar o único semifinalista não-europeu na Copa do Mundo de Clubes, volta ao Brasil com a cabeça erguida e um saldo significativo no bolso. A equipe garantiu uma premiação impressionante de cerca de R$ 331 milhões, o que não apenas enfatiza seu sucesso esportivo, mas também eleva seu status econômico dentro do futebol brasileiro.

Impacto econômico no futebol brasileiro

O resultado da campanha do Fluminense não é apenas um reflexo do desempenho em campo, mas também uma oportunidade econômica que pode mudar a trajetória do clube. Com essa premiação, o tricolor (apelido do Fluminense) surge como um forte concorrente na corrida econômica do futebol nacional, elevando sua arrecadação para impressionantes R$ 1,015 bilhão. Essa receita coloca o Fluminense na quarta posição, superando grandes clubes como o São Paulo, e ficando atrás apenas de Palmeiras, Corinthians e Flamengo.

Comparativo com outras equipes

Para contextualizar o montante, é interessante destacar que no ano passado, o Fluminense publicou um faturamento de R$ 268 milhões, impulsionado principalmente pelas vendas de jogadores de destaque como André, que foi negociado com o Wolverhampton por R$ 132 milhões, e Alexsander, transferido para o Al Ahli por R$ 56 milhões. Em contrapartida, o clube investiu cerca de R$ 72 milhões em contratações, refletindo uma movimentação estratégica no mercado de transferências.

Contratações milionárias

Nesta temporada, a diretoria do Fluminense já efetuou as três maiores contratações da história do clube, com destaque para o uruguaio Canobbio, adquirido por R$ 37 milhões. O venezuelano Soteldo, por R$ 30,5 milhões, e Hércules, por R$ 29 milhões, também chegam para fortalecer o elenco, demonstrando a ambição do clube em manter-se competitivo tanto no cenário nacional quanto internacional.

Implicações tributárias e estratégias financeiras

Outro aspecto relevante a ser observado diz respeito às implicações tributárias das premiações recebidas. Entre os quatro clubes brasileiros que participaram do Mundial, apenas o Botafogo enfrentará um abatimento de 5% da Receita Federal em função de operar como Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Fluminense, Palmeiras e Flamengo estarão isentos desse tipo de cobrança, mas a diretoria do Fluminense está atenta ao cenário fiscal, especialmente em relação à tributação americana. O presidente Mário Bittencourt salienta que a equipe está buscando reduzir os encargos, que podem variar entre 35% e 40%, impactando diretamente os valores líquidos que o clube poderá reter.

O futuro do Fluminense no futebol brasileiro

Com uma arrecadação total de cerca de US$ 155,09 milhões (aproximadamente R$ 845,67 milhões) em prêmios relacionados ao Mundial de Clubes, a equipe carioca tem grandes expectativas para o futuro. A boa administração financeira, aliada a uma gestão de elenco sólida e visões claras sobre contratações, pode levar o Fluminense a um novo patamar dentro do futebol brasileiro.

O desempenho do Fluminense na Copa do Mundo de Clubes não é apenas motivo de celebração, mas representa um marco que poderá redefinir sua história e tradição no futebol. Com um planejamento estratégico e investimentos acertados, o clube tem potencial para se estabelecer não apenas como um protagonista nos gramados, mas também nas finanças do esporte.

À medida que a temporada avança, os torcedores e a diretoria do Fluminense permanecem atentos às próximas movimentações no mercado e aos desafios que vêm pela frente, sonhando alto com uma nova era de glórias.

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