Brasil, 10 de julho de 2025
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Ex-chanceler brasileiro define ofensiva de Trump contra o Brasil como “coisa de gângster”

Aloysio Nunes, ex-chanceler e membro da Apex, critica duramente a ação de Donald Trump e recomenda resposta firme do Brasil

O ex-chanceler brasileiro Aloysio Nunes, que comandou o Ministério das Relações Exteriores no governo de Michel Temer, afirmou ao GLOBO que a ofensiva do presidente americano Donald Trump contra o Brasil é “coisa de gângster”. Nunes, atualmente na Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex) em Bruxelas, acredita que o governo brasileiro deve reagir com firmeza, aplicando a Lei da Reciprocidade, aprovada recentemente pelo Congresso.

Natureza política da crise e reação do Brasil

Sobrando a questão, Nunes destacou que “o fundo da questão não é comercial, é política”. Ele afirmou que não há argumento econômico que justifique a ação de Trump de impor tarifas de 50% ao Brasil, considerada uma medida agressiva e desproporcional.

Culpa no discurso de lideranças brasileiras

Nunes questionou a postura de lideranças da direita brasileira, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que, segundo ele, “busca tirar casquinha eleitoral desse episódio, colocando a responsabilidade no Lula”.

Interrogando possibilidades de negociação

O ex-chanceler também criticou a proposta de Tarcísio de Freitas, que defende uma saída negociada. “Se ele estiver de boa-fé, o que o Brasil pode negociar? A questão do etanol americano, que prejudica os produtores brasileiros?”, questionou Nunes.

Reação diplomática e opinião sobre as ações de Trump

Nunes comentou ainda que “Lula fez bem em mandar a carta de volta para Trump, é como mandar ele lamber sabão”. E concluiu, de forma veemente, que “o que Trump está fazendo é coisa de gângster”.

Perspectivas e possíveis reações do Brasil

Para o ex-chanceler, o reforço das medidas de reciprocidade e uma postura firme na defesa dos interesses nacionais são essenciais diante da postura agressiva do governo americano. A expectativa é de que o governo brasileiro adote uma resposta rápida e proporcional à ofensiva de Trump, defendendo os setores afetados e reforçando a soberania nacional.

Para mais detalhes, acesse o texto completo no Globo.

Política internacional, Relações exteriores, Estados Unidos, Brasil

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