Brasil, 10 de julho de 2025
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Caminhoneiro que filmou acidente de Diogo Jota discorda de relatório

Testemunha alega que carro do jogador não estava em alta velocidade antes da tragédia que resultou na morte do atleta.

Uma nova reviravolta emerge após o trágico acidente que levou à morte do jogador Diogo Jota, estrela do Liverpool e da seleção portuguesa. O caminhoneiro José Azevedo, que presenciou o ocorrido e filmou o veículo em chamas, contesta as conclusões preliminares da Guarda Civil da Espanha, que atribuíram a causa do acidente a um grande excesso de velocidade.

A visão de um testemunha: calmaria na pista

De acordo com Azevedo, o carro de Jota, um Lamborghini Huracán, não estava em alta velocidade no momento do acidente, ocorrido na madrugada do dia 3 de julho na rodovia em Cernadilla, na província de Zamora. “A família tem a minha palavra de que eles não estavam em alta velocidade. Eu pude ver a marca e a cor do carro quando eles passaram por mim. Eles estavam dirigindo com muita calma”, declarou o caminhoneiro em entrevista ao jornal português Correio da Manhã.

Azevedo, que dirige na mesma estrada diariamente, enfatizou que já testemunhou comportamentos imprudentes de outros motoristas, mas que o carro de Jota não apresentava tal comportamento. Após o acidente, ele parou para tentar ajudar, mas sentiu que não havia mais nada que pudesse fazer.

Investigação em andamento e versões conflitantes

O relatório inicial da Guarda Civil sugere que a velocidade do Lamborghini no momento do acidente era em torno de 120 km/h, o que coincide com a possibilidade de um estouro de pneu. A investigação está sendo realizada pelo Subsetor de Trânsito da Guarda Civil, cujos peritos estão analisando as marcas deixadas na estrada na tentativa de esclarecer os fatos. A análise sobre o futuro do laudo está sendo aguardada tanto pela família de Jota quanto pelo público em geral.

A tragédia não apenas chocou os fãs de futebol em Portugal e na Inglaterra, mas também gerou uma onda de homenagens ao jogador, que foi uma figura central tanto no clube Liverpool quanto na seleção portuguesa. Jota e seu irmão, André Silva, perderam a vida na mesma colisão, que ainda deixa muitas questões sem respostas.

Legado e apoio à família de Diogo Jota

Após o falecimento de Jota, o Liverpool anunciou que pagará o contrato restante do jogador à sua família, além de eternizar a camisa número 20 em sua homenagem. Rute Cardoso, a viúva de Jota, pode herdar uma significativa quantia, estimada em até £ 35 milhões (cerca de R$ 260 milhões), que compõe o patrimônio acumulado pelo jogador ao longo de sua carreira.

O jogador, que atuou pelo Porto e Wolverhampton antes de se juntar ao Liverpool, estava no auge de sua carreira, tendo conquistado diversos títulos, incluindo a Premier League e a Liga das Nações com a seleção portuguesa. Ele era um ativo embaixador de marcas e mantinha um envolvimento crescente no mundo dos esports, o que oferece uma perspectiva ainda mais ampla sobre seu impacto fora dos campos.

Uma série de homenagens e decisões em andamento

As homenagens começaram a fluir após o acidente, com eventos marcantes como a quebra de tradições em Wimbledon para prestar tributo ao atleta que, por sua habilidade e carisma, conquistou o coração de muitos fãs. As modalidades de esportes, como o próprio futebol, frequentemente tornam-se palco de memória e respeito às personalidades que deixam legados importantes.

Enquanto a investigação avança, a figura de Diogo Jota continua viva nas lembranças e nas ações solidárias de quem admirava seu talento e caráter. Rute e os filhos do casal, que ainda são muito novos, terão agora não apenas a herança financeira, mas também a história de um homem que brilhou no esporte e nos laços familiares que construiu.

Para mais novidades sobre a evolução do caso e a história de vida de Diogo Jota, continue acompanhando as atualizações nas rádios, TVs e portais de notícias. Todos esperam que a verdade sobre o acidente finalmente venha à tona.

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