Uma nova reviravolta emerge após o trágico acidente que levou à morte do jogador Diogo Jota, estrela do Liverpool e da seleção portuguesa. O caminhoneiro José Azevedo, que presenciou o ocorrido e filmou o veículo em chamas, contesta as conclusões preliminares da Guarda Civil da Espanha, que atribuíram a causa do acidente a um grande excesso de velocidade.
A visão de um testemunha: calmaria na pista
De acordo com Azevedo, o carro de Jota, um Lamborghini Huracán, não estava em alta velocidade no momento do acidente, ocorrido na madrugada do dia 3 de julho na rodovia em Cernadilla, na província de Zamora. “A família tem a minha palavra de que eles não estavam em alta velocidade. Eu pude ver a marca e a cor do carro quando eles passaram por mim. Eles estavam dirigindo com muita calma”, declarou o caminhoneiro em entrevista ao jornal português Correio da Manhã.
Azevedo, que dirige na mesma estrada diariamente, enfatizou que já testemunhou comportamentos imprudentes de outros motoristas, mas que o carro de Jota não apresentava tal comportamento. Após o acidente, ele parou para tentar ajudar, mas sentiu que não havia mais nada que pudesse fazer.
Investigação em andamento e versões conflitantes
O relatório inicial da Guarda Civil sugere que a velocidade do Lamborghini no momento do acidente era em torno de 120 km/h, o que coincide com a possibilidade de um estouro de pneu. A investigação está sendo realizada pelo Subsetor de Trânsito da Guarda Civil, cujos peritos estão analisando as marcas deixadas na estrada na tentativa de esclarecer os fatos. A análise sobre o futuro do laudo está sendo aguardada tanto pela família de Jota quanto pelo público em geral.
A tragédia não apenas chocou os fãs de futebol em Portugal e na Inglaterra, mas também gerou uma onda de homenagens ao jogador, que foi uma figura central tanto no clube Liverpool quanto na seleção portuguesa. Jota e seu irmão, André Silva, perderam a vida na mesma colisão, que ainda deixa muitas questões sem respostas.
Legado e apoio à família de Diogo Jota
Após o falecimento de Jota, o Liverpool anunciou que pagará o contrato restante do jogador à sua família, além de eternizar a camisa número 20 em sua homenagem. Rute Cardoso, a viúva de Jota, pode herdar uma significativa quantia, estimada em até £ 35 milhões (cerca de R$ 260 milhões), que compõe o patrimônio acumulado pelo jogador ao longo de sua carreira.
O jogador, que atuou pelo Porto e Wolverhampton antes de se juntar ao Liverpool, estava no auge de sua carreira, tendo conquistado diversos títulos, incluindo a Premier League e a Liga das Nações com a seleção portuguesa. Ele era um ativo embaixador de marcas e mantinha um envolvimento crescente no mundo dos esports, o que oferece uma perspectiva ainda mais ampla sobre seu impacto fora dos campos.
Uma série de homenagens e decisões em andamento
As homenagens começaram a fluir após o acidente, com eventos marcantes como a quebra de tradições em Wimbledon para prestar tributo ao atleta que, por sua habilidade e carisma, conquistou o coração de muitos fãs. As modalidades de esportes, como o próprio futebol, frequentemente tornam-se palco de memória e respeito às personalidades que deixam legados importantes.
Enquanto a investigação avança, a figura de Diogo Jota continua viva nas lembranças e nas ações solidárias de quem admirava seu talento e caráter. Rute e os filhos do casal, que ainda são muito novos, terão agora não apenas a herança financeira, mas também a história de um homem que brilhou no esporte e nos laços familiares que construiu.
Para mais novidades sobre a evolução do caso e a história de vida de Diogo Jota, continue acompanhando as atualizações nas rádios, TVs e portais de notícias. Todos esperam que a verdade sobre o acidente finalmente venha à tona.