A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) a medida provisória que reajusta em 9% a remuneração de militares das Forças Armadas, abrangendo ativos, reserva e pensionistas. A proposta segue agora para o plenário do Senado, cuja aprovação é prevista até 8 de agosto para evitar a perda de validade do projeto.
Detalhes do reajuste para diferentes cargos militares
Metade do aumento, ou seja, 4,5%, já entrou em vigor e será concedida oficialmente em abril deste ano. O restante, de 4,5%, será aplicado a partir de 1º de janeiro de 2026, caso o Senado aprove a medida.
Impacto nos salários de soldados e oficiais
Os salários mais baixos, como soldados e recrutas, passarão de R$ 1.078 para R$ 1.127 em abril e chegarão a R$ 1.177 em janeiro de 2026. Para os cargos mais altos, como almirantes e generais, o soldo aumenta de R$ 13.471 para R$ 14.077 em abril, chegando a R$ 14.711 em 2026.
Histórico e negociações do reajuste
O reajuste foi negociado pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano passado. A última vez que os militares receberam aumento foi em 2023, durante a reforma do sistema previdenciário, que incluiu parcelas de reajustes decorrentes de reestruturação de carreiras, com aumentos de gratificações que chegaram a 150%, segundo fontes do governo.
Impactos econômicos e perspectivas
O impacto financeiro do reajuste nas contas públicas será de aproximadamente R$ 3 bilhões. Especialistas avaliam que o aumento é importante para valorizar as forças de segurança, embora também represente um peso adicional nas despesas do governo.
O governo reforça que o reajuste visa valorizar os militares, reconhecendo o papel fundamental das Forças Armadas na segurança do país. A aprovação pelo Senado é essencial para que os efeitos do reajuste sejam implementados integralmente.
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