Brasil, 10 de julho de 2025
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Tarifa de 50% de Trump afeta principais produtos do agronegócio brasileiro

Produtos agrícolas brasileiros, como café, carnes e sucos de laranja, enfrentam tarifa de 50% anunciada pelos EUA a partir de agosto de 2024

Nesta quarta-feira (9), o governo dos Estados Unidos anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros do agronegócio, válida a partir de 1º de agosto de 2024. A medida impacta as principais áreas de exportação do Brasil para o mercado norte-americano, que inclui café, carnes e sucos de laranja.

Principais produtos do agronegócio brasileiro afetados pela tarifa de Trump

De acordo com dados de 2024, o café lidera as exportações do setor agrícola brasileiro para os EUA, seguido pelas carnes e pelos sucos de laranja. Segundo especialistas, a imposição da tarifa pode elevar custos e reduzir a competitividade dos produtos brasileiros no mercado norte-americano.

O setor cafeeiro, que historicamente é um dos principais produtos de exportação do Brasil, deve sentir o impacto diretamente, já que parte da produção é destinada ao consumo externo. A carne bovina e suína também representam uma fatia significativa das exportações brasileiras, especialmente para o mercado dos EUA.

Reações e perspectivas

O ministro da Agricultura do Brasil afirmou que o governo está avaliando as implicações da tarifa e busca diálogo com os Estados Unidos para solucionar a questão. “Estamos buscando alternativas para minimizar os efeitos dessa medida sobre nossos produtores,” declarou o ministro, em nota oficial.

Analistas econômicos avaliam que a tarifa pode gerar uma redução nas vendas brasileiras aos EUA, além de pressionar os preços internos em alguns setores. Ainda, o setor agroindustrial pode precisar buscar novos destinos comerciais para seus produtos.

Consequências no comércio internacional

A imposição de tarifa de 50% reacende preocupações sobre a ampliação de barreiras comerciais entre os dois países. Especialistas alertam que medidas protecionistas podem gerar retaliações e impactar negativamente toda a cadeia de exportação brasileira.

O governo brasileiro estuda possíveis medidas de defesa comercial e busca apoio de organismos internacionais para evitar uma deterioração maior nas relações comerciais com os EUA.

Próximos passos e expectativas

Espera-se que, nos próximos dias, haja negociações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos para reverter ou reduzir o impacto da tarifa. Enquanto isso, produtores e exportadores buscam alternativas para manter suas vendas no mercado norte-americano.

Mais informações podem ser acompanhadas na reportagem publicada pelo G1.

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