No dia 30 de junho, uma entrevista na GB News trouxe à tona mais um episódio da constante batalha midiática contra Meghan Markle, duquesa de Sussex. Durante o programa, o jornalista Martin Daubney questionou a origem dos produtos alimentícios de Meghan, alegando que ela não faz tudo “em casa”, como muitos fãs acreditavam.
Desmistificando a polêmica dos produtos de Meghan Markle
Meghan lançou uma linha de alimentos e vinhos chamada As Ever, com itens como geleias, chás e massas. Durante a conversa, Martin acusou a duquesa de criar uma “ilusão” de que seus produtos eram feitos artesanalmente, quando, na realidade, eram fabricados por uma indústria no exterior. A apresentadora Ellen Coughlan corrigiu a narrativa, explicando que isso é comum na indústria e que Megan tem a obrigação de terceirizar a produção para atender à demanda.
Como o preconceito se revela na cobertura da mídia
Ao questionar a pegada de carbono das viagens de Meghan e de Harry, Martin tentou sustentar que a produção e distribuição dos produtos eram parca ou insustentável, mesmo diante de respostas fundamentadas de Ellen. Ela destacou que empresas, incluindo figuras públicas como Martha Stewart, também terceirizam suas produções sem que isso seja motivo de criminalização.
Ao fim, Ellen afirmou que a cobertura frequentemente baseada em “viés” é uma tentativa de criar escândalos onde não existem. “Se formos aplicar esse padrão a Meghan, devemos fazer o mesmo com outras marcas e produtos, que também são produzidos longe de suas origens, inclusive no exterior”, afirmou.
O machismo na sociedade britânica e na imprensa
Essa discussão evidenciou uma questão maior: o quanto a mídia no Reino Unido ainda reflete uma visão preconceituosa e enviesada sobre Meghan. A duquesa tem sido alvo de críticas que muitas vezes parecem movidas por motivos culturais — ou por um machismo velado — mais do que por fatos concretos.
Especialistas apontam que esse tipo de cobertura reforça estereótipos de gênero, além de alimentar uma narrativa de desqualificação constante. Como destacou Ellen, muitos ataques contra Meghan têm uma forte carga de julgamento moral e social, algo que reforça uma cultura de intolerância.
Impacto nas percepções públicas e na monarquia
A forma como a mídia trata Meghan tem implicações profundas na opinião pública e na própria imagem da realeza britânica frente ao mundo. A insistência em ataques infundados acaba por reforçar uma visão negativa e injusta sobre sua trajetória e suas ações.
Enquanto Meghan busca estabelecer uma carreira que mistura empoderamento, filantropia e empreendedorismo, ela continua sendo alvo de uma narrativa alimentada por preconceitos que parecem não ter espaço para uma análise justa e racional.
Perspectivas futuras
Essa polêmica serve como um alerta para a necessidade de refletirmos sobre o papel da mídia na formação de opiniões e sobre os preconceitos que persistem na sociedade. Não basta apenas criticar, é preciso promover uma cobertura mais equilibrada e livre de estereótipos.
Para Meghan, a esperança é que, com o tempo, o olhar da mídia e do público se torne mais crítico e menos influenciado por preconceitos de gênero ou cultura. Sua trajetória mostra que, apesar das dificuldades, ela mantém seu espaço, com o apoio de uma narrativa mais genuína e menos enviesada.
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