A Nvidia, fabricante de chips e líder no setor de inteligência artificial, atingiu a marca de US$ 4 trilhões em valor de mercado nesta quarta-feira (9), marcando a primeira vez na história que uma empresa chega a esse patamar. A valorização foi impulsionada por um rali nas ações, que chegaram a alcançar US$ 4,04 trilhões antes de recuar ligeiramente para cerca de US$ 3,98 trilhões, segundo dados do site Companies Market Cap.
Recorde e liderança no mercado global
Com esse desempenho, a Nvidia lidera o ranking das empresas mais valiosas do mundo, superando gigantes como Microsoft e Apple. No acumulado do ano, a companhia ampliou seus ganhos em 20%, refletindo o otimismo do mercado com o setor de tecnologia, especialmente em áreas relacionadas à inteligência artificial.
Segundo especialistas, o forte avanço das ações da Nvidia foi motivado pelo crescimento do setor de tecnologia e as expectativas de novas aplicações de IA. “A Nvidia consolidou sua posição como uma das principais fornecedoras de hardware para aplicações de inteligência artificial, o que aumenta sua valor de mercado”, afirma Laura Costa, analista do setor de tecnologia.
Ranking das maiores empresas do mundo
- Nvidia: US$ 3,964 trilhões
- Microsoft: US$ 3,737 trilhões
- Apple: US$ 3,119 trilhões
- Amazon: US$ 2,357 trilhões
- Alphabet (Google): US$ 2,159 trilhões
- Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp): US$ 1,839 trilhões
- Saudi Aramco: US$ 1,604 trilhões
- Broadcom: US$ 1,293 trilhões
- TSMC: US$ 1,194 trilhões
- Berkshire Hathaway: US$ 1,029 trilhões
- Tesla: US$ 950,05 bilhões
- JP Morgan: US$ 788,44 bilhões
- Walmart: US$ 772,18 bilhões
- Eli Lilly: US$ 704,87 bilhões
- Visa: US$ 694,13 bilhões
Apesar do desempenho positivo, a Apple teve uma leve queda após o conselheiro comercial da Casa Branca, Peter Navarro, afirmar que a fabricante do iPhone acredita ser “grande demais para ser tarifada”. Assim, o valor de mercado da empresa caiu 0,56%, para US$ 3,12 trilhões, enquanto as ações da Nvidia continuaram em alta.
Perspectivas e desafios do mercado
Analistas acreditam que os mercados de ações continuam otimistas, mesmo com as tensões comerciais e possíveis novas tarifas. “Embora haja volatilidade, o cenário de longo prazo para tecnologia e inovação permanece positivo”, afirma Craig Johnson, da Piper Sandler. “No curto prazo, ações de setores mais cíclicos podem sofrer alguma pressão.”
Por outro lado, o aumento da inflação e as expectativas de manutenção dos juros pelo Federal Reserve são considerados riscos para o mercado nesta segunda metade de 2025. “Um cenário de inflação persistente pode limitar os ganhos no curto prazo”, alerta Chris Senyek, da Wolfe Research.
Além disso, investidores aguardam anúncios do governo dos EUA sobre tarifas comerciais, previstos para esta quarta-feira, o que pode impactar as ações de várias empresas do setor tecnológico.
Para mais detalhes, confira a matéria completa no Fonte original.
