Brasil, 9 de julho de 2025
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House aprova reforma fiscal de Trump, com consequências negativas para o país

Lei, aprovada por Republicans na Câmara, reducirá impostos para os mais ricos e ameaçará serviços essenciais, width consequências sociais e econômicas graves

Nesta quinta-feira (23), a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou uma ampla reforma fiscal proposta pelos republicanos, enviando o projeto ao presidente Donald Trump para sanção. O projeto, considerado pelo opposition como uma traição aos valores sociais, implica cortes de impostos para os mais ricos e severas reduções nos programas de assistência social, como Medicaid e SNAP, além de reforçar a política de deportações.

Reforma fiscal favorece os mais ricos e aumenta o déficit

A nova legislação prevê uma redução de mais de US$ 4,5 trilhões no pagamento de impostos, principalmente para indivíduos com alta renda, estratégia que, segundo críticos, aumentará ainda mais a dívida nacional. A proposta também corta programas de assistência, como o Medicaid, com impacto direto na saúde de milhões de americanos, especialmente em áreas rurais, ao introduzir requisitos de trabalho rigorosos e limitar fundos.

“Este projeto é cruel, covarde e uma traição aos princípios de justiça social”, afirmou o deputado Jim McGovern (D-Massachusetts). A lei aprovada representa uma reversão de avanços recentes na proteção social, além de acentuar a desigualdade econômica, ao privilegiar a elite econômica do país.

Impacto na assistência social e imigração

O projeto inclui cortes fatais ao Medicaid, aumentando requisitos de trabalho para adultos não incapacitados, o que, segundo o Escritório de Orçamentos do Congresso (CBO), dificilmente resultará em aumento de empregos com acesso a planos de saúde.

Além disso, há uma alocação imediata de US$ 150 bilhões para autoridades de imigração, com foco em deportações em massa. Os recursos incluem US$ 45 bilhões para novos centros de detenção e US$ 29 bilhões para contratação de agentes do ICE, transformando a agência em uma força paramilitar, segundo críticas de congressistas como Alexandria Ocasio-Cortez (D-NY).

Reações e críticas à aprovação

O líder da oposição, Hakeem Jeffries (D-NY), denunciou que a lei representa um ataque à saúde pública e ao bem-estar social, mencionando que “o projeto endossa a desigualdade e desumaniza os mais vulneráveis”.

Para os republicanos, o projeto é uma vitória pela agenda “America First”, como afirmou o líder da Câmara, Mike Johnson (R-La.), que destacou a rapidez na tramitação da proposta. Entretanto, várias vozes moderadas e democratas alertaram para os perigos de passar uma lei que irá aprofundar as desigualdades e comprometer o sistema de saúde social.

Consequências futuras e próximos passos

Após a aprovação, o projeto segue para a assinatura de Trump, que deverá sancionar ou vetar o texto. A expectativa é de que a implementação cause graves repercussões na saúde, economia e imigração do país, marcando um retrocesso na política social americana.

Especialistas alertam que o aumento do déficit e a redução de programas sociais colocarão em risco setores essenciais, reforçando uma agenda que privilegia o crescimento econômico às custas da maior parcela da população. O impacto dessas mudanças ainda será avaliado nos próximos anos, mas o cenário indicado é de maior desigualdade e instabilidade social.

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