A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, revelou nesta segunda-feira (9) que o governo federal não está atualmente negociando com o Congresso alterações no decreto que elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Porém, ela destacou que há disposição para discutir outros assuntos em tramitação na Câmara e no Senado, como a Medida Provisória 1303, que aumenta a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), tributo que incide sobre bancos.
Negociações sobre o IOF permanecem suspensas
Segundo Gleisi Hoffmann, as conversas relacionadas ao decreto do IOF estão encerradas por enquanto. “A porta está aberta para outros temas, mas no momento não estamos negociando mudanças no aumento do IOF”, afirmou a ministra, durante entrevista coletiva. A medida, que entrou em vigor recentemente, elevou as alíquotas do imposto, gerando repercussões no mercado financeiro e entre os investidores.
Temas em tramitação e possibilidades de debate
A ministra reforçou que o governo está aberto a discutir temas importantes para o setor financeiro, como a Medida Provisória 1303, que aumenta a CSLL para bancos e instituições financeiras. “Temos interesse em avançar em questões que envolvam a tributação do setor financeiro, mas de forma dialogada e dentro do atual contexto político”, declarou Gleisi Hoffmann.
Repercussões e perspectivas
Analistas avaliam que a postura do governo aponta para um momento de prioridades diferentes no Congresso, com menor interesse em revogar ou alterar o aumento do IOF. Porém, há expectativa de que temas como a CSLL possam ganhar força em negociações futuras, sobretudo com o apoio de entidades bancárias e do mercado financeiro.
Impactos políticos e econômicos
Especialistas indicam que a manutenção ou eventual revisão do aumento do IOF deve impactar a arrecadação do governo, que busca equilibrar receitas com a necessidade de estimular o crescimento econômico. O debate sobre a tributação do setor bancário, por sua vez, promete ser tema de próximas discussões no Legislativo.
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