No centro de um crescente escrutínio sobre a saúde do ex-presidente Joe Biden, o Dr. Kevin O’Connor, seu ex-médico da Casa Branca, optou por não explicar por que deu a Biden uma declaração de saúde positiva durante sua presidência. Durante uma audiência fechada do Congresso, O’Connor invocou o privilégio do cliente e seu direito da Quinta Emenda contra a autoincriminação, recusando-se a responder perguntas sobre a saúde do ex-presidente.
O contexto da audiência
A audiência, convocada pelo Comitê de Supervisão e Reforma do Governo da Câmara, liderado por republicanos, surgiu diante de alegações de que O’Connor poderia ter ocultado informações sobre a condição de saúde de Biden. O deputado James Comer, do Kentucky, presidente do comitê, destacou que o médico não respondeu a duas perguntas fundamentais: “Você já foi instruído a mentir sobre a saúde do presidente?” e “Você já acreditou que o presidente Biden estava incapacitado para executar suas funções?”.
Comer expressou que essas respostas omitidas “alimenta a ideia de que houve um encobrimento” em relação à saúde cognitiva do ex-presidente. Durante a reunião de uma hora, ficou claro que a defesa de O’Connor se baseava na proteção da confidencialidade médico-paciente, um ponto enfatizado por seu advogado após o término da sessão.
As alegações sobre a saúde de Biden
O potencial encobrimento da saúde de Biden se torna ainda mais questionável, uma vez que fontes próximas ao ex-presidente relataram sinais de declínio cognitivo durante seu mandato. No livro “Original Sin”, os jornalistas Jake Tapper e Alex Thompson afirmam que Biden não reconheceu o ator George Clooney em um evento que ele mesmo estava apresentando e apresentava lapsos de memória em reuniões importantes.
Embora Biden tenha se esforçado para apresentar um retrato de saúde sólida, médicos e outros próximos ao ex-presidente afirmam que ele apresentava “sinais evidentes de declínio” enquanto estava no cargo. As reclamações incluem momentos em que ele pareceu se desligar durante reuniões de alto nível e teve dificuldades para lembrar nomes de assessores importantes.
Retórica política e as implicações para o futuro
A recusa de O’Connor em responder às perguntas durante a audiência do Congresso levanta preocupações sobre a transparência na administração de Biden. O médico afirmou que qualquer informação adicional poderia violar seu dever ético de confidencialidade, exposição que poderia levar a consequências legais e disciplinares. O’Connor também alegou que o Departamento de Justiça está investigando a saúde mental de Biden, sugerindo que a comissão deveria aguardar antes de tomar uma decisão.
Enquanto isso, o ex-presidente Biden foi diagnosticado com um tipo agressivo de câncer de próstata que já se espalhou para os ossos, aumentando ainda mais a urgência das perguntas sobre sua saúde. O ex-presidente Donald Trump, comentando sobre a situação, manifestou sua surpresa de que a saúde de Biden não tivesse sido divulgada ao público em um momento anterior.
A resposta da administração e o futuro de Biden
A transparência quanto à saúde do presidente dos Estados Unidos é uma expectativa clara, especialmente quando considerando o papel crucial que ocupa. Comer enfatizou: “A saúde do presidente deve ser transparente, tanto física quanto mentalmente”. Com as investigações em andamento, a expectativa é que a questão da saúde de Biden continue a ser um tema central no discurso político, particularmente com seu futuro nas próximas eleições presidenciais em questão.
Conforme o cenário se desenvolve, a questão da saúde de Biden permanecerá no centro da atenção pública e política, especialmente à medida que novos detalhes sobre sua condição surgem.
Para mais informações sobre a situação atual da saúde de Joe Biden, você pode acompanhar as atualizações na cobertura da mídia. É um momento crítico para a política norte-americana, e cada nova revelação pode trazer implicações significativas para o futuro do ex-presidente e para o partido democrata.
