O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, declarou nesta quarta-feira (9/7) que aguarda a definição do perímetro da operação de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) para concluir a análise de viabilidade. A autoridade monetária destacou que não compete ao BC avaliar a conveniência do negócio, mas apenas suas questões técnicas.
Banco Central avalia apenas a viabilidade técnica da operação
Durante audiência pública convocada pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, Galípolo explicou que as duas instituições estão delimitando o escopo da operação, e, a partir desse limite, o BC faz uma análise técnica para verificar se a aquisição é viável.
“As duas instituições estão definindo o perímetro da operação e, a partir daí, o Banco Central faz uma análise da viabilidade, sem julgar a conveniência para os acionistas”, detalhou o presidente do BC. Ele reforçou que, assim que o perímetro for estabelecido, a equipe do órgão se dedicará a analisar o tema com profundidade.
Posição do BC sobre julgamento de negócios
Galípolo foi enfático ao afirmar que o Banco Central não avalia se a aquisição ou fusão é um bom ou mau negócio para as partes envolvidas. “Não compete ao BC julgar a conveniência da operação, apenas sua viabilidade técnica”, afirmou. Segundo ele, o foco do órgão é garantir que o procedimento esteja dentro dos limites estabelecidos e que a operação seja possível do ponto de vista regulatório.
Polêmica e etapas da análise
De acordo com o presidente do BC, a análise só será concluída após a definição do perímetro do negócio, que envolve informações que os bancos envolvidos devem fornecer ao órgão regulador. Ele destacou que o BC continua pedindo detalhes para entender a extensão da operação, sem se posicionar quanto à conveniência do negócio.
Contexto e próximos passos
A aquisição do Banco Master pelo BRB tem gerado debates no mercado financeiro e entre representantes políticos, que questionam o andamento do processo e a análise do Banco Central. Ainda não há uma previsão oficial para a conclusão da análise, que depende da definição do escopo da operação pelas partes envolvidas.
Estima-se que a decisão final depende do cumprimento de requisitos técnicos e do entendimento do BC sobre o que engloba o negócio, sem que haja julgamento sobre o mérito ou vantagens econômicas da compra.
Para mais informações, acesse o source.