O ex-presidente Donald Trump anunciou que, em 2026, planeja realizar uma luta do UFC no jardim da Casa Branca como parte das comemorações do 250º aniversário dos Estados Unidos. A ideia, que tem causado revolta e zombarias na internet, foi divulgada durante uma visita ao State Fair de Iowa em 3 de julho.
Plano de Trump para o 250º aniversário dos EUA
Durante o evento, Trump afirmou: “Vamos ter uma luta do UFC – imagine só – nos jardins da Casa Branca. Temos bastante espaço lá.” Ele declarou ainda que haverá uma celebração de um ano, com eventos profissionais e amadores, incluindo uma grande luta de MMA com uma Plateia de 20 a 25 mil pessoas.
Reações e críticas públicas à proposta
A proposta de Trump de sediar uma luta do UFC na Casa Branca rapidamente viralizou e gerou um turbilhão de críticas nas redes sociais. Muitos usuários rebateram que a ideia é uma afronta ao decoro presidencial e uma bizarra demonstração de frivolidade política.
Um internauta comentou: “Isso parece um episódio perdido de Saturday Night Live que nunca acabou”. Outro declarou: “Esse país é uma vergonha. Acabamos de aumentar a dívida nacional em trilhões e agora o White House será patrocinado pelo UFC.”
Alguns checaram uma mistura de humor negro e críticas mais ácidas, sugerindo que o evento transformaria a Casa Branca em um “parque de diversões de rednecks” ou até uma “arena de NASCAR ao redor do Casa-Grodus”.
Contexto e polêmicas envolvendo o ex-presidente
Trump mantém uma forte ligação com o UFC, especialmente com seu presidente, Dana White, que já apareceu em diversos eventos políticos de Trump e também no palco na noite da eleição do ex-presidente.
Apesar das críticas, o foco principal das declarações de Trump não foi a política ou questões econômicas, mas sim a celebração do aniversário do país, intitulada “big, beautiful”, marcada para 2026.
Perspectivas futuras e impacto na imagem do governo
Especialistas alertam que a proposta, além de parecer uma afronta aos protocolos institucionais, pode prejudicar a imagem do país no cenário internacional. “Transformar a Casa Branca em um palco de eventos de entretenimento extremo é uma afronta à tradição e ao respeito pelo cargo presidencial”, avalia a analista política Laura Menezes.
Por ora, os organizadores afirmam que a ideia ainda está em fase de planejamento, com detalhes que devem ser esclarecidos nos próximos meses. Contudo, a repercussão negativa nas redes sociais mostra que a proposta de Trump, mesmo que com intenções comemorativas, divide opiniões e provoca risos e críticas públicas.
Implicações e próximas etapas
A Comissão de Ética e órgãos responsáveis ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a realização do evento, mas o episódio reforça o clima de polarização e as controvérsias que cercam a figura de Donald Trump em sua tentativa de retornar à cena política.