Brasil, 8 de julho de 2025
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Tebet aponta dificuldades em elevar arrecadação com aumento de impostos

Ministra do Planejamento afirma que aumento de impostos está cada vez mais complicado, devido à carga tributária elevada e à desigualdade na cobrança

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, declarou nesta quarta-feira (8) durante audiência na Comissão Mista do Orçamento (CMO) no Congresso Nacional que aumentar impostos para equilibrar as finanças públicas é uma tarefa cada vez mais difícil. Ela ressaltou que o Brasil é um dos países que mais cobram impostos no mundo, porém de forma injusta.

Desafios na arrecadação de receitas

Segundo Tebet, “aumentar a arrecadação com aumento de impostos está cada vez mais complicado. Somos o país que mais se cobra imposto no mundo, embora a cobrança seja realmente injusta no que se refere à igualdade de quem paga imposto”, afirmou. A ministra também destacou que a possibilidade de elevar impostos sobre quem atualmente não paga impostos existe, mas ressaltou que os principais pagadores já suportam uma carga tributária pesada e não suportariam novos aumentos.

Diálogo e alternativas para solucionar a crise

Tebet comentou sobre a disputa envolvendo o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que resultou em aumento de tributos e hoje está no centro de um conflito entre o Executivo e o Congresso. Ela destacou que aposta na resolução por meio do diálogo e do interesse público. “A disputa está no Supremo Tribunal Federal (STF), que buscará mediar uma solução entre as partes”, afirmou.

Propostas e cortes de despesas

Sobre uma sugestão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicano-PB), de realizar um corte linear nos programas de isenção fiscal, Tebet afirmou que essa medida poderia gerar uma perda de arrecadação de aproximadamente R$ 580 bilhões. Ela também acredita na possibilidade de economizar cerca de R$ 20 bilhões através da revisão de programas que não atendem ao interesse público.

Perspectivas futuras

A ministra reforçou que o governo busca alternativas para fortalecer a arrecadação sem aumentar impostos de forma indiscriminada, priorizando a eficiência na gestão e a revisão de isenções fiscais. Ainda não há uma decisão definitiva sobre o tema, mas a pauta permanece delicada e objeto de intenso debate no Congresso.

Para mais detalhes, acesse a reportagem do Globo.

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