Você já tentou imaginar realmente o quanto é ter um bilhão de dólares? Para mostrar o quão exorbitante esse valor é, basta comparar com o que Elon Musk poderia gastar. Enquanto uma pessoa comum gastaria apenas R$300 com um bilhão de dólares, Musk poderia comprar tudo o que o equivalente a uma educação de um ano na Netflix para toda a população de Porto Rico, com sobra de milhões.
Desmistificando o valor de um bilhão de dólares
Dados recentes indicam que, atualmente, há cerca de 902 bilionários nos Estados Unidos. Entretanto, 34% dos americanos vivem apanhando de contas ou vivendo de cheque em cheque. Considerando essa disparidade, é alarmante pensar que Trump apresenta um projeto de lei que favorece o corte de impostos para os ricos, ao mesmo tempo que quase 17 milhões de pessoas podem perder seu plano de saúde. Vamos entender o que um bilhão de dólares realmente possibilitaria.
O que um bilhão de dólares cobre em despesas cotidianas?
Por exemplo, o aluguel médio nos EUA é de US$1.635 por mês. Com um bilhão, você pode pagar esse aluguel por 50.968 anos! E, se preferir viver em Nova York, onde o aluguel médio é de US$4.019, seu dinheiro duraria aproximadamente 20.734 anos. Ou seja, sendo milionário, sua reserva cobriria gerações.
Usando o bilhão para impactar o mundo
Se o objetivo for ajudar de verdade, com US$1 bilhão é possível, por exemplo, pagar todos os burritos consumidos na população de países como Japão, Alemanha ou Brasil — sobrando mais de 5 milhões de burritos ainda por consumir. Para acabar com a fome nos EUA, essa fortuna poderia eliminar a pobreza na Alasca, Vermont e Wyoming, sobrando cerca de US$120 milhões.
Luxo e entretenimento sem limites
Quer colecionar objetos de luxo? Com US$1 bilhão, dá para comprar 78.740 bolsas Birkin ou pagar 5,2 milhões de pares de tênis Nike, suficientes para vestir toda a população da Irlanda ou Nova Zelândia. Para os fãs de celebridades, imagine apenas, você poderia assistir a um show privado de Beyoncé 41 vezes ou comprar 312 shows de Bruno Mars — tudo sem sair do seu bolso.
Impacto na cultura, educação e saúde
Para quem gosta de cinema, a produção de um episódio de “Game of Thrones” custa em média US$15 milhões. Com o seu dinheiro, você poderia refazer toda a última temporada — e ainda sobrariam recursos. Já para os que pensam em ações sociais, pagar a conta de parto de 52.631 bebês (com uma média de US$19 mil cada) é uma realidade acessível.
Se o seu desejo é investir na educação, US$1 bilhão seria suficiente para pagar os quatro anos de uma faculdade pública para mais de 25 mil estudantes. Ou, se optar por ajudar na saúde, dá para gastar 11,5 dias do seu tempo, devolvendo US$1 milhão por segundo em doações — uma quantidade gigantesca de recursos para transformar vidas.
Por que a desigualdade é uma questão de justiça
Esses exemplos ilustram que a quantidade de dinheiro que um bilionário possui não só reforça a desigualdade social, mas evidencia o quanto a sociedade precisa repensar o conceito de riqueza. Afinal, bilhões de dólares poderiam acabar com problemas globais, como a pobreza e a fome, em pouco tempo.
Reflexões finais
Enquanto bilhões continuam a ser acumulados por uma minoria, milhões de pessoas vivem na iminência da necessidade. A disparidade de recursos reforça a necessidade de políticas fiscais mais justas e de uma sociedade que valorize a igualdade. Afinal, talvez a maior fortuna de todas seja a capacidade de transformar vidas — algo que os bilhões de dólares parecem não comprar sozinho.