Brasil, 8 de julho de 2025
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Meta fiscal de 2026 será desafiadora, afirma Simone Tebet

Ministra do Planejamento, Simone Tebet, reforça compromisso com a meta fiscal de 0,25% do PIB para 2026, mesmo diante dos desafios econômicos.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira (8/7) que a equipe econômica está comprometida em manter a meta fiscal para 2026, considerada por ela possível, mas desafiadora. A declaração foi feita durante audiência pública da Comissão Mista de Orçamento, na qual foi discutido o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano.

Estimativas realistas e sustentáveis

De acordo com Simone Tebet, as receitas previstas no projeto não estão superestimadas, assim como as despesas não estão subestimadas. “Trabalhamos em cima de estimativas, estimativas baseadas em cálculos muito bem assentados em evidências”, afirmou. Ela também destacou que as projeções de receita são realistas e, por vezes, conservadoras.

Para ela, o esforço do governo é garantir que o orçamento reflita a realidade econômica, buscando assegurar o cumprimento da meta de superávit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). A meta de 2026 estabelece um saldo positivo de R$ 34,3 bilhões, mantendo a política fiscal equilibrada.

Prazo e expectativas

O relatório da LDO de 2026, elaborado pelo deputado Gervásio Maia (PSB-PB), será analisado pela comissão e pelo Plenário até o dia 17 de julho. O governo também planeja enviar a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 até o final de agosto, conforme o calendário oficial.

Segundo a ministra, embora o desafio seja grande, a equipe trabalha com estratégias e estimativas fundamentadas para atingir os objetivos fiscais estabelecidos. “Mantemos o compromisso de responsabilidade fiscal, mesmo diante de um cenário incerto”, destacou.

Contexto e próximos passos

A discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias ocorre em meio a cortes de gastos e contenção de despesas que fazem parte da estratégia do governo para cumprir a meta fiscal. Recentemente, o governo detalhou cortes de R$ 31,3 bilhões no orçamento de 2025, visando adequar-se aos limites fiscais.

O acompanhamento e a análise da proposta pela comissão e pelo Plenário buscam garantir transparência e sustentabilidade das contas públicas para o próximo ano. Especialistas ressaltam a importância de uma gestão fiscal responsável para evitar déficits e manter o equilíbrio econômico do país.

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