Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, protagonizou uma cena cômica nesta semana ao afirmar que o ex-presidente Donald Trump foi quem inventou a expressão “paz por força”.
Equívoco sobre a origem do lema
Durante uma entrevista à Fox News, Leavitt declarou que Trump criou e implementou a conceito de “paz por força” em sua gestão, ressaltando seu suposto papel na formulação do slogan.
Entretanto, a frase tem uma longa história na política americana, sendo usada por nomes como Barry Goldwater em 1964 e pelo próprio Ronald Reagan durante sua campanha presidencial.
Reprodução da história e reações digitais
Especialistas e internautas logo desconstruíram a afirmação de Leavitt, lembrando que “paz por força” é uma expressão secular, presente no discurso político há décadas e até na arquitetura militar romana.
Nos trending topics das redes sociais, os comentários zombando da confusão se multiplicaram, com memes destacando que a frase é mais antiga que Trump e que ela provavelmente quis dizer algo mais, mas acabou se confundindo.
Memes e piadas na rede
Usuários criaram memes brincando com a ideia de que Trump “inventou” a expressão, incluindo imagens de referências históricas ao longo dos séculos. A situação virou uma espécie de bola de neve, fazendo das redes uma arena de humor sobre o episódio.
“A frase é mais antiga que os tweets do Trump”, brincou um internauta no Twitter, enquanto outro afirmou que Leavitt “acabou descobrindo que a história não começa em 2016”.
Repercussão institucional e o que diz a história
Historiadores apontaram que o conceito de “paz através da força” remonta ao Império Romano e foi popularizado por líderes militares e políticos ao longo da história, sem ligação direta com Trump.
Segundo especialistas, a expressão sempre esteve presente na diplomacia e na política de guerra, o que torna a afirmação de Leavitt mais uma tentativa de reforçar uma narrativa do que uma novidade.
Este episódio reforça o quanto as redes sociais são palco de humor imediato e de desmistificação de informações incorretas, promovendo uma espécie de “reality check” digital que qualquer figura pública deve considerar.