Na véspera do Dia da Independência dos Estados Unidos, a França lançou um mural que mostra a Estátua da Liberdade escondendo o rosto com as mãos, simbolizando um protesto silencioso contra as políticas de imigração da administração Trump. A obra, criada pela artista Judith de Leeuw em Roubaix, levou seis dias para ser finalizada e virou fenômeno mundial, sendo visto por mais de 16 milhões de pessoas.
O significado do mural e sua repercussão internacional
A pintura intitulada “O Protesto silencioso da Estátua da Liberdade” reflete uma crítica às ações recentes dos Estados Unidos em relação à imigração, incluindo detenções de cidadãos americanos e a venda de produtos relacionados ao centro de detenção de imigrantes na Flórida, conforme reportado por USA Today. De Leeuw declarou que a inauguração do mural, nesta mesma data do 4 de julho, foi uma coincidência “significativa”, dado o simbolismo da independência americana.
Como a obra está sendo percebida pelo público
A reação nas redes sociais tem sido vasta e polarizada. Enquanto alguns usuários elegem a obra como um alerta à arrogância e à indiferença dos EUA,”A França sabe. O mundo sabe. Aqui, muitos parecem insensíveis ou sem vergonha”, afirmou um internauta. Outros sugerem que os EUA perderam o valor da própria liberdade com relação às ações atuais.
Por outro lado, alguns políticos americanos reagiram negativamente à iniciativa. Um legislador republicano manifestou repúdio em uma postagem na plataforma X, chamando a arte de “antiamericana” e “ofensiva”.
Contexto histórico e simbologia
Vale lembrar que a França presenteou os Estados Unidos com a estátua, em 1884, em celebração à amizade entre as nações e ao conceito de liberdade. Judith de Leeuw considerou a exibição do mural uma “coincidência significativa” e uma forma de estimular a reflexão sobre os valores democráticos.
Reações e perspectivas futuras
Especialistas em arte e política indicam que a obra deve gerar debates duradouros, abordando questões de imigração, direitos humanos e globalização. Ainda não há previsão de quando o mural será removido, mas sua simbologia permanece forte em tempos de tensões internacionais.
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