O Fluminense se destaca não apenas pelo talento em campo, mas também pela maneira como constrói suas relações dentro e fora do gramado. Em um momento decisivo como o Mundial de Clubes, onde enfrentará o Chelsea, a sintonia do elenco é um fator primordial. O clube carioca tem investido em uma gestão emocional baseada na ciência da felicidade, promovendo um ambiente solidário entre os atletas.
A importância do apoio psicológico
O comportamento colaborativo durante as partidas e a leveza com que os jogadores encaram os desafios faz parte de uma estrutura psicológica que incentiva todos os membros do grupo a se tornarem cuidadores uns dos outros. O capitão Thiago Silva, junto ao técnico Renato Gaúcho, desempenha um papel crucial na disseminação desta prática. Eles, junto a outros jogadores mais experientes, têm trabalhado para que os atletas mais jovens se sintam acolhidos e valorizados.
Preparação emocional pré-jogo
Renato Gaúcho destacou a importância do trabalho psicológico desenvolvido com os jogadores, enfatizando o papel de líderes como Thiago e Fábio na orientação dos mais jovens. “Estamos prontos psicologicamente. É um adversário poderoso, mas o grupo está preparado”, afirmou o treinador, reforçando que o trabalho psicológico é um investimento que vem de anos e não apenas de sua chegada ao clube.
Estratégias de apoio interno
O Fluminense possui uma equipe de profissionais de saúde mental, liderada pela psicóloga Emily Gonçalves, que têm promovido relações nutritivas entre os atletas. Isso é especialmente importante para que até mesmo jogadores recém-chegados sintam-se parte do clube. O volante Nonato, que chegou emprestado do Santos, ressaltou a importância da convivência harmoniosa entre jovens e veteranos. “Todos estão ouvindo, aprendendo, e isso faz a diferença”, disse.
Desafios emocionais
Após a emocionante vitória sobre o Al Hilal, o jogador Hércules, destaque da partida, enfrentou uma crise de ansiedade. Ele, que chegou ao Fluminense em 2023, tem recebido apoio dos colegas após dificuldades em lidar com a pressão. A rede de suporte emocional formada entre os atletas torna-se um pilar fundamental para superar os desafios, mostrando que não é apenas o psicólogo quem faz esse papel, mas todos os membros do grupo.
A força da coletividade
A filosofia do Fluminense enfatiza a união e a solidariedade absoluta entre os jogadores. Todos têm a responsabilidade de cuidar do bem-estar do próximo. O respeito mútuo e o apoio contínuo são elementos chave para o fortalecimento do grupo e para a construção de um ambiente saudável, propício para a alta performance em campo.
Ansiedade e foco nas partidas
Thiago Silva, em meio à preparação, fez questão de compartilhar a sua própria experiência com a ansiedade. “O melhor é tentar ficar tranquilo e focar no que podemos fazer. A equipe está psicologicamente em um bom lugar”, disse ele, reforçando a necessidade de manter a calma diante da pressão que vem com jogos importantes.
Um sonho coletivo
O atacante Jhon Arias também destacou como a equipe aborda as competições com leveza e ambição. “Jogamos com responsabilidade, mas nos divertimos. Não sabemos quando teremos essa oportunidade novamente, mas estamos preparados para deixar nossa marca”, disse ele, enfatizando que a união do grupo é fundamental na busca por uma conquista histórica.
No Fluminense, a saúde mental e a solidariedade entre os jogadores têm se mostrado tão vital quanto o talento em campo. À medida que a equipe se prepara para o Mundial, o foco é não apenas no jogo, mas também na construção de laços que vão muito além do futebol. Unido pelos seus, o Fluminense sonha alto e se prepara para brilhar na competição internacional.